O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, ontem, durante a tomada de posse para um mandato de seis anos, após a vitória nas eleições de 7 de Maio, que apenas os russos podem determinar o seu futuro e que continua aberto para negociar com o Ocidente.
"A vontade consolidada de milhões de pessoas é
uma força enorme, prova de nossa convicção comum e firme de que nós mesmos e
somente nós mesmos determinaremos o destino da Rússia para o bem das gerações
actuais e futuras”, sublinhou Vladimir Putin. Acrescentou que
"as nossas decisões sobre o desenvolvimento do país e das regiões devem
ser eficazes e justas, visando melhorar o bem-estar e a qualidade de vida das
famílias russas”.
O Chefe de Estado russo, dirigindo-se directamente ao Ocidente, em sinal de contextualização da guerra na Ucrânia, salientou que Moscovo vai se manter aberta para reforçar as relações amistosas com todos os países que vêem na Rússia um parceiro honesto e confiável. "Essa é realmente a maioria do mundo”, disse. Putin realçou que não renunciara ao diálogo com os países ocidentais. "A escolha é deles. Se querem continuar a tentar conter o desenvolvimento da Rússia e continuar a política de agressão e a pressão sobre o nosso país, que continua há anos, ou encontrar um caminho para a cooperação e a paz”.
Acrescentou: "O diálogo, inclusive sobre questões
de segurança e estabilidade estratégica, é possível, mas não através de uma
posição de força e sem presunção, arrogância e senso de exclusividade”. Referiu
que a Rússia respeita os interesses um do outro.
O Presidente russo disse, ainda, que com "os
parceiros para a integração euroasiática, com outros centros soberanos de
desenvolvimento, vamos continuar o trabalho para formar uma ordem mundial
multipolar, um sistema de segurança igualitário e indivisível”.
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