O Processo de Nuremberga resume-se a uma série de julgamentos entre 1945 a 1946 na cidade alemã de Nuremberg. Objectivo: Julgar os principais lÃderes nazistas envolvidos em crimes de guerra e contra a paz durante a Segunda Guerra Mundial. Altos oficiais nazistas, militares, lÃderes da Gestapo, responsáveis pela Economia de Guerra e outros funcionários-chave faziam parte dos réus. Os julgamentos de Nuremberga estabeleceram precedentes importantes como a responsabilidade individual por crimes de guerra cometidos à pala do cumprimento de “ordens superiores”.
Fernando Receado era - até há poucos dias - o director-geral adjunto do Serviço de Investigação Criminal (SIC). Era o homem de mão do ministro do Interior para resolver os pepinos (casos) mais sensÃveis e cabeludos. Era um “cara porreta”. Sobretudo quando (como se diz à boca pequena) se tratasse de matar inermes cidadãos. Colegas de trabalho ou quem não gostasse. Fazia-o com prazer. Com requintes de bestialidade nazista. Tudo à pala do alegado cumprimento de “Ordens Superiores”. A fama de matador frio e calculista precede-o. Quem o diz é o cidadão. É o povo. Voz de povo, voz de Deus!
O Presidente da República fartou-se de ouvir que o SIC está transformado numa Ndrangueta (organização mafiosa que actua no sul da Itália). Não teve nem achou o ministro do Interior. Correu sem receio com Fernando Receado. Só faltaram pontapés. João Lourenço acabou com a vaidade de Fernando Receado. Tirou as “pimpas” a Eugenio Laborinho. O chefe de Estado esteve muito bem. Foi um acto de inaudita coragem. Com esse acto acabou com o abusivo poder e irrestrita influência de Fernando Receado.
O preclaro Gelson Emanuel Quintas (Man Genas) ainda está vivo. Pode confirmar os alegados abusos de Fernando Receado. O novo director do SIC tem, agora, a missão de limpar a sujeira toda. Tem de fazer com que o cidadão não olhe para o SIC como uma instituição bandida. Que desrespeita as leis e a Constituição vigente. Que pisoteia os Direitos Humanos. Consta que Fernando Receado tem as mãos sujas de sangue. A ser verdade, lembro que os crimes de sangue não prescrevem. A comprovar-se, que não se tenha receio de levar (Fernando) Receado à barra da Justiça.

0 Comentários