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Oficiais do DIIP em ondjiva, prendem cidadã sem causa justa que tentava denunciar um cidadão vietnamita por estupro de menor e tentativa

 Os oficiais do DIIP em Ondjiva afecto ao comando municipal do Kwanhama, detiveram uma cidadã nacional de nome Celma Kandoshi Mateus quando a mesma tentava denunciar um cidadão de nacionalidade vietnamita que abusou sexualmente de sua sobrinha menor de 14 anos de idade.

 Tudo aconteceu quando a menor de idade foi levada por uma outra conhecida sua  a residência do cidadão vietnamita de nome PAULO cujo verdadeiro nome é CHU HAO e este por sua vez amarrou a menina e a violentou. A menina chegou a desmaiar e só assim o mesmo depois de satisfeito,  contactou a amiga e está por sua vez alertou a família.

Por sua vez , a família se apercebendo do sucedido encaminhou para o hospital a menor aonde foi atendida e medicada. A família na pessoa do seu avô e de duas tias ( incluindo a cidadã que havia sido detida ) se dirigiram para a casa do violador.  O mesmo se apercebendo da gravidade do ocorrido tenta subornar a família alegando que aceitassem 20.000,00 para a medicação, uma das tias da jovem mais esclarecida, sugeriu que fossem  a  Polícia no comando municipal do Kwanhama com o intuito de denunciar a situação e denunciar o suborno. Infelizmente desde as 18 horas que as mesmas lá chegaram , só foram atendidas por volta das 22 horas e graças a intervenção do patrão da mãe da menina, que também sofreu ameaça de detenção, segundo informações recolhidas alegou-se que a pessoa que estava a atender o caso havia se ausentado e tinham que aguardar.

Tendo em conta o tempo , que se demorou a levar a peito a situação ,  suspeita-se que o vietnamita tenha sido brindado com informações privilegiadas,  supostamente os agentes do DIIP se deslocaram até a residência do mesmo para o deterem, mas já era tarde porque o mesmo já estava supostamente em fuga.

Insatisfeitos com isso, os oficiais do DIIP que trabalharam entre o Sábado e Domingo resolveram transferir a culpa para a tia da menor que veio apresentar a queixa e a colocaram nos calabouços, não houve explicação na hora da sua detenção , só disseram que por ela ter recebido o dinheiro pode ficar nos calabouços e lá ficou desde sábado e hoje segunda feira foi solta pelo procurador em serviço.

Segundo sabemos o procurador mandou colocar a mesma em liberdade e ortogou a detenção como ilegal, por não haver indícios de crime praticado pela mesma.

Ademais , lavrou-se um mandato de detenção a ser executado por todo e qualquer agente da autoridade ou ainda por qualquer cidadão nacional, da qual é visado o cidadão expatriado por abuso sexual de menor.

Algumas perguntas a fazer para os nossos amigos do DIIP: Desde quando e como é possível deter uma cidadã que vem apresentar queixa de violação da qual é vítima sua sobrinha menor ?

Que critérios foram observados para a detenção da mesma Pedimos enquanto agentes públicos, ou se quiserem sociedade civil , um inquérito para apurar a atitude do investigador que deteve a Senhora Celma Kandoshi e acima de tudo , que se apure todo o processo desde o momento da queixa da família até a detenção da jovem e que se puna com rigorosidade este agente.

A menina já está a ser medicada e acompanhada pelos nossos técnicos de saúde no hospital do Ekuma.

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