Os oficiais do DIIP em Ondjiva afecto ao comando municipal do Kwanhama, detiveram uma cidadã nacional de nome Celma Kandoshi Mateus quando a mesma tentava denunciar um cidadão de nacionalidade vietnamita que abusou sexualmente de sua sobrinha menor de 14 anos de idade.
Tendo em conta o tempo , que se demorou a levar a peito a situação , suspeita-se que o vietnamita tenha sido brindado com informações privilegiadas, supostamente os agentes do DIIP se deslocaram até a residência do mesmo para o deterem, mas já era tarde porque o mesmo já estava supostamente em fuga.
Insatisfeitos com isso, os oficiais do DIIP que trabalharam entre o Sábado e Domingo resolveram transferir a culpa para a tia da menor que veio apresentar a queixa e a colocaram nos calabouços, não houve explicação na hora da sua detenção , só disseram que por ela ter recebido o dinheiro pode ficar nos calabouços e lá ficou desde sábado e hoje segunda feira foi solta pelo procurador em serviço.
Segundo sabemos o procurador mandou colocar a mesma em liberdade e ortogou a detenção como ilegal, por não haver indícios de crime praticado pela mesma.
Ademais , lavrou-se um mandato de detenção a ser executado por todo e qualquer agente da autoridade ou ainda por qualquer cidadão nacional, da qual é visado o cidadão expatriado por abuso sexual de menor.
Algumas perguntas a fazer para os nossos amigos do DIIP: Desde quando e como é possível deter uma cidadã que vem apresentar queixa de violação da qual é vítima sua sobrinha menor ?Que critérios foram observados para a detenção da mesma Pedimos
enquanto agentes públicos, ou se quiserem sociedade civil , um inquérito para
apurar a atitude do investigador que deteve a Senhora Celma Kandoshi e acima de
tudo , que se apure todo o processo desde o momento da queixa da família até a
detenção da jovem e que se puna com rigorosidade este agente.
A menina já está a ser medicada e acompanhada pelos nossos
técnicos de saúde no hospital do Ekuma.
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