Em África, por força maior do animismo, religião original dos africanos, invadidos e desaculturados pelo islamismo e cristianismo, honrar os heróis tombados na e pela causa é garantir a nossa durabilidade histórica e a assunção do poder político.
A junção da honra dos nossos maiores tombados e o
reconhecimento daqueles que com esmero e esforço tirânico deram luta,
engrandece o partido.
Na nossa cultura organizacional, a chama do militante, nunca
foi uma actividade de celebração de uma efeméride mas sim actividade de
reavivamento político, informação da situação política e momentos culturais.
Nunca mais nunca mesmo foi e deve ser acto de celebração de uma grande
efeméride como o 24 de Janeiro. Quando se fala da descaracterização da UNITA é
isso, quando muitos têm o pejo de dizer, para se esquecer do passado, é isso
tudo.
Resgatemos o nosso Israel, para não sermos estirpados da história do nosso país. A luta dos nossos maiores não foi um banquete das terras lusas mas sim um sacrifício enorme para a terra resgatar. Os melhores tombaram e fizeram história, na esperança de verem uma Angola melhor, livre do medo e da tirania, daqueles que queriam ser os únicos representantes do povo, preterindo assim os outros. Hoje a nossa luta venceu, porque o povo reconhece a nossa razão e o porquê.
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