Funcionários do Hospital do Prenda, em Luanda, dirigiram uma carta à ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, denunciando alegadas práticas de má gestão, favorecimento pessoal e um clima de prepotência na administração da unidade hospitalar.
De acordo com a denúncia, o diretor-geral, Tomás Cassenda, estaria mais preocupado com negócios pessoais e com a sua relação com a diretora de enfermagem, Esperança Patrícia, a quem, segundo os trabalhadores, delega as principais decisões da instituição.
“O setor de enfermagem trabalha com medo, devido à arrogância da diretora, que chega a afirmar que apenas ela manda no hospital”, referem os funcionários. O documento acrescenta que Esperança Patrícia estaria a interferir em áreas que cabem aos Recursos Humanos, incluindo processos de mobilidade de funcionários.
Na mesma carta, os queixosos acusam ainda o diretor pedagógico, Dr. Paulino do Nascimento, de negligenciar os médicos internos, alegadamente por priorizar interesses pessoais ligados à sua companheira.
Os trabalhadores pedem a intervenção urgente da ministra da Saúde,
afirmando que a atual situação compromete o ambiente de trabalho da classe
médica e de enfermagem, bem como o normal funcionamento do hospital.
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