O Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação (MINOPUH) enfrenta uma onda de denúncias sobre alegadas irregularidades na gestão do sector. As acusações incluem nomeações polémicas, alegado favorecimento de familiares e amigos em processos administrativos e suspeitas de má gestão de recursos habitacionais e financeiros.
Fontes internas relatam que, sob a liderança do ministro Carlos Santos, a
instituição atravessa um clima de tensão e descontentamento entre funcionários.
O governante, que havia sido recebido com entusiasmo ao assumir a pasta, é
agora criticado por alegadamente ter promovido indivíduos próximos – vizinhos e
amigos pessoais – para cargos de direcção, em detrimento de quadros técnicos
qualificados.
As denúncias incluem ainda a alegada entrega de habitações no Zango a
pessoas próximas do ministro, em violação aos critérios anteriores que
limitavam o acesso a funcionários com salários superiores a 300 mil kwanzas.
Segundo as mesmas fontes, as mudanças teriam beneficiado familiares e amigos,
sob o pretexto de apoiar funcionários com rendimentos mais baixos.
O caso ganha contornos mais graves com relatos de que a Inspecção-Geral da
Administração do Estado (IGAE), supostamente chamada a averiguar as
irregularidades, não teria tomado medidas após uma visita inspectiva.
Alegadamente, membros da equipa inspectiva teriam recebido promessas de
benefícios em troca de silêncio.
Outras acusações recaem sobre o Instituto de Geografia e Cadastro de Angola
(IGCA), tutelado pelo ministério, onde, segundo os denunciantes, foram
realizados concursos públicos “obscuros” que resultaram no enquadramento de
familiares e até funcionários domésticos de dirigentes. Fontes citam nomes de
responsáveis que teriam facilitado a inclusão de parentes e conhecidos, que já
estariam a receber salários sem exercer funções.
No meio das denúncias surge também a alegação de que empresas empreiteiras
que prestam
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