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DECLARAÇÃO PÚBLICA: Em Defesa da Democracia e da Liberdade de Escolha do Povo Angolano

O Partido Palma-Nova Angola, acompanhou com profunda preocupação as recentes declarações do Presidente da República, João Lourenço, no âmbito da entrevista onde "manifestou, de forma clara, a sua preferência pessoal sobre quem deverá ser o próximo Candidato à Presidência da República".

 João Lourenço, foi mais além ao afirmar que "ninguém está em melhores condições, do que ele, para indicar o futuro Presidente de Angola. Um discurso que vai na lógica de que, será escolhido por ele, o que contraria, e ao mesmo tempo Viola os Princípios da Democracia.

Com base na lei e consubstanciado ao Estado democrático e de Direito, o actual Presidente da República, não pode ser ele a escolher o próximo Candidato e consumado como o futuro Presidente da República de Angola.

Entendemos que, num Estado verdadeiramente Democrático, a escolha do futuro Presidente deve emanar livremente do Povo Soberano, e não ser imposta por via de orientações unilaterais ou estratégias de continuidade do Poder dentro de uma mesma elite Política.

As palavras do Chefe de Estado revelam uma tentativa de condicionar o processo Democrático, colocando em causa os princípios da alternância, da transparência e da livre concorrência Política.

A Democracia não se constrói com sucessores escolhidos a dedo, más sim com Eleições livres, debates abertos e respeito pelas aspirações do povo. A nossa crítica não é pessoal, más Institucional e patriótica. A construção de uma Angola nova exige coragem para romper com práticas do passado e promover uma cultura de verdadeira inclusão e renovação Política. O País pertence a todos os angolanos, e não a um círculo fechado de interesses.

O Partido Palma Nova Angola,  reafirma o seu compromisso com a Democracia pluralista, com a vontade popular e com o direito inalienável do Povo Angolano de escolher livremente os seus dirigentes, sem pressões, sem imposições, e sem herdeiros Políticos forçados. "Porque a Angola que queremos é uma Angola onde o futuro é uma certeza, e essa certeza deve ser construída com liberdade, justiça e verdade".

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