O Presidente do Partido Palma Nova Angola, Manuel Fernandes, fez saber que com a propalada diversificação da economia não passa de uma mera intenção, não levada a sério e servem apenas para refrear a consciência crítica dos cidadãos.
Por: Daniel Júnior
Na Abertura da IV reunião ordinária do comitê central,
presidido pelo presidente do partido, na sua abordagem, fez menção as
conferências províncias, para além de tratarem de renovação de mandatos, vão
debater e tirar as conclusões sobre as matérias importantes que serão tratadas
no congresso, concretamente as propostas de alteração dos estatutos, com
destaque para a mudança de símbolos do partido, com minúcia sobre o nome e a
bandeira, o alargamento de número de membros dos órgãos colegiais, a designação
dos órgãos, os requisitos para candidatura ao cargo de presidente,
vice-presidente, secretário-geral, secretário provincial e municipal, olhando
para os sinais dos novos tempos.
Ainda no seu discurso
salientou que “não nos preocupemos com os outros partidos, preocupemo-nos em
organizar o nosso partido para ser forte, competente e dinâmico enquanto
instrumento de luta, para estar em altura dos desafios do momento vindouro.
Mas não tenhamos
ilusões e sejamos humildes. Para a viragem política dos destinos do país em
2027, a oposição real precisa de unir-se para concretizar a necessidade comum
da mudança”. Por outro lado Devem olhar para o passado, aprender com os erros e
enterra-los. Olhando para os bons feitos aprimora-los, fortificá-los e avançar.
Por isso uma palavra aos meus pares da nossa coligação Casa-ce. Decidiram que o
momento é de fortificar os partidos que façam Porque ninguém é forte para
aliar-se a fracos.
O PALMA NOVA ANGOLA, depois das eleições passou por momentos
difíceis, com quadros não motivados ao trabalho político, por conta de sonhos
não concretizados, tendo em conta aos resultados eleitorais desastrosos há que
nos foram atribuídos.
“Nos factos do passado do acordo de bicesse Manuel Fernandes,
salientou, que tais acordos falharam por ter permitido a manutenção do braço
armado de uma das partes signatárias e um exército nacional único frágil e por
isso a paz falhou após o anúncio dos resultados eleitorais não aceites por grande
parte da oposição por alegada fraude eleitoral, tendo se retornado a guerra
mais sangrenta e destruidora, por um período de dez anos”.
Volvidos 34 anos, ainda não se consolidou a cultura eleitoral
assente no respeito da vontade do soberano povo angolano. As eleições são
sempre antecedidas de um polémico debate sobre a revisão da Legislação
Eleitoral que sempre desembocou na manutenção da continuidade governativa, sem
reconhecimento explícito dos resultados eleitorais por todos os concorrentes e
outros segmentos da sociedade civil. Enquanto isto, o sonho pelo bem-estar
social das populações continua a gravitar na mente de cada angolano, cujas
expectativas são geridas por bons, discursos decorados com boa retorica do
verbo de quem governa e sem nunca chegar o dia da bonança.
Afirmou ainda, quem
não fez em 50 anos, não poderá fazer em 5 ou 10 anos. Por isso tem uma ingente
missão para que os angolanos venham a sorrir um dia e festejar o 31 de Maio
como data que consagrou a 2ª República em termo de um regime político em
Angola, que confere direitos e liberdades fundamentais aos cidadãos, enquanto
base para auto realização individual e coletiva.
Com base a situação econômica, não se compreende, que num
momento em que o país está economicamente fragilizado em termos de recursos
financeiros, continuam a assistir a manutenção do peso das gorduras orçamentais
e a mesma velocidade na dinâmica executiva da má despesa alinhada a falta de
disciplina orçamental como manutenção dos vícios do estado, algumas delas sem qualquer
benefício presente e futuro ao País.
Em 50 anos de independência, o único partido que governa o pais, não foi capaz de dispetrolizar a economia, de criar indústrias transformadoras para conferir postos de trabalho e satisfazer as necessidades de consumo interno desde alimentar, vestuário, calçados, equipamentos, matérias de construção, tão pouco a agro pecuária, que é a base para o desenvolvimento econômico de um pais. Como pode o pais desenvolver, se as divisas que entram através da venda do petróleo e diamantes, volta a sair, porque tem que comprar carne, frango, cebola, alho, etc.
Tudo por conta da falta de resposta interna para satisfazer a procura e por isso o recurso ao mercado externo. Não tenho dúvidas de que este pais precisa de um novo governo, de outra matriz política com novos actores, ilibados dos vícios presentes e embutidos da consciência patriótica em servir, para o bem estar social dos angolanos. Tem um país potencialmente rico que só precisa de governantes competentes e comprometido com a causa que percebam a sua função de servir, que saiba selecionar as prioridades políticas públicas, que venha dar respostas aos anseios das populações, que olhe para a produção como fator de desenvolvimento e para produtividade como fator indispensável da estabilidades econômica e social, bem como concretizar as autarquias locais enquanto poder de proximidade. Esta também será a nossa missão, afirmou Manuel Fernandes.
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