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Partido Palma Nova Angola, acusa o MPLA de criar as constantes propostas de revisão do pacote Eleitoral

 O país tem de sair deste quadro da revisão constante dos instrumentos legais ligados ao processo, sempre que aproxima as eleições gerais, afirmou o Presidente do Partido Palma Nova Angola  Manuel Fernandes.

Por: Daniel Júnior

De acordo com o Presidente Palma Nova Angola, frisou que o estado democrático e de Direito, as mudanças políticas são conseguidas através dos cidadãos, nos marcos da constituição e das leis que balizam o processo eleitoral. A título de exemplos sobre algumas das várias inquietações constantes da proposta da revisão do pacote eleitoral do executivo/ MPLA.

“Todo nós anunciamos a transparência eleitoral e por isso mesmo colocar a pessoas a mil metros da Assembleia de votos depois de exercer o voto, conforme a proposta do executivo e não permitir aos cidadãos a fiscalizarmos direita para certificar a lisura do processo”.

Manuel Fernandes, disse que não vão permitir o escrutínio na Assembleia mediante a acta síntese, conforme a proposta do executivo, belisca a transparência eleitoral. Não aceitar o escrutínio Municipal e provincial  com base do poder de distribuir os mandatos, com base aos votos obtidos por cada concorrente, conforme a proposta do executivo belisca a transparência eleitoral.

Condicionar o direito do exercício de voto, unicamente ao BI, um documento que não está ao alcance de todos cidadãos em 50 anos de independência, conforme a proposta do executivo é promover a exclusão de muitos cidadãos na escolha dos futuros Governantes e parlamentares, violando o princípio legal da universalidade do processo e direitos fundamentas dos cidadãos, que forem excluídos da votação por falta deste documento. O credenciamento tardio dos delegados de lista, conforme a proposta do executivo pode dificultar o credenciamento do universo global dos delegados de lista, proposto pelos partidos concorrentes, excluindo-os de fiscalizar de forma integral o processo e defender os seus votos.

Fernandes, sublinhou ainda que as propostas do executivo, confirmam de forma clara e inequívoca um campo aberto para consolidar a continuidade. Tais propostas deitam a baixo as conquistas alcançadas no âmbito de eleições livres, justas e transparentes constantes na presente Lei, conforme a proposta do executivo.

 O que é inaceitável. Apelou a todas bancadas e representações parlamentares, a debaterem com patriotismo esbater as desconfianças mediante a produção de leis justas que sirvam o pais e não para acomodar as apetências políticas, indivíduas ou de grupo, mais que vise fortificar o processo democrático no País, transformando as eleições numa festa nacional de convivência da democrática e que ganhe o melhor, e quem perder, perca com dignidade, mas sinta-se com satisfação e orgulho, participe de um processo inclusivo, justo e democrático.

Por isso apelam que haja flexibilidade de todas as partes, para se produzir Leis que garantem certeza e segurança jurídica para todos. Por isso, "vamos juntar a nossa voz e todas energias, a aqueles que estiverem do lado do povo, a clamar por leis justas, inclusivas e contra normas que possam propiciar a abstenção induzida, ou a manipulação de resultados ou outro tipos de fraude, tendente a facilitar quem quer que seja".

 Manuel Fernandes disse ainda que as boas leis são aquelas que servem a quem está a governar hoje e vai servir para ele, quando estiver na oposição amanhã. Com vontade e patriotismo, é possível. "Temos o desafio de tralharmos para o nosso partido, ser uma referência incontornável no areópago das forças políticas ativas e dinâmicas do pais".

 Por isso é ingente o continuo trabalho de mobilização quantitativa e qualitativa, consolidar a implantação em todo o território nacional ao nível das municipalidades, uso adequado de redes sociais enquanto espaço dinâmico de publicidade, debates e mobilização através de quadros competentes a altura para esta dinâmica, que hoje é uma ferramenta indispensável enquanto veículo de comunicação e interação. Reforçou Manuel Fernandes.

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