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Comunidade Angolana no Reino Unido exige Justiça pela morte de Jovem em Portugal

A Confederação das Associações Angolanas no Reino Unido (CAARU) exigiu nesta quarta-feira justiça célere e imparcial no caso da morte da jovem angolana Maria Luemba, ocorrida em circunstâncias suspeitas na cidade de Aveiro, Portugal.

Num pronunciamento público endereçado ao Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a organização expressou profunda consternação e indignação diante do ocorrido, classificando o caso como um "crime hediondo" e uma "ameaça aos laços históricos e culturais entre Angola e Portugal".

Segundo a carta assinada por José Gomes (Utola), presidente da CAARU, o assassinato de Maria Luemba, alegadamente cometido por um cidadão português vizinho da vítima, representa muito mais do que uma tragédia individual: é um alerta sobre a necessidade de garantir segurança, respeito e justiça para cidadãos estrangeiros em solo europeu.

“Acreditamos que a justiça portuguesa saberá estar à altura da sua responsabilidade e compromisso com os valores universais dos direitos humanos, da dignidade da vida e da justiça”, afirma o documento enviado ao Palácio de Belém, sede da Presidência portuguesa.

A organização, que representa a comunidade angolana no Reino Unido, fez um apelo direto às autoridades portuguesas, solicitando “firmeza na investigação” e responsabilização do autor do crime com a “máxima celeridade e imparcialidade”.

O caso, que abalou a diáspora angolana, tem gerado forte mobilização e pedidos por ações concretas. A CAARU reforçou o seu apoio à família da vítima e declarou que continuará vigilante quanto ao desdobramento do processo judicial.

“Somos todos um. Porque queremos justiça. Eu sou Congo”, conclui o comunicado.

O assassinato de Maria Luemba tem despertado também reações em Angola, onde líderes comunitários e organizações da sociedade civil exigem esclarecimentos e medidas de prevenção para crimes com motivações xenófobas ou de violência interpessoal.

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