O comandante-geral da Polícia Nacional (PN) Francisco Ribas da Silva manifestou recentemente em círculo restrito preocupação com o julgamento e condenação a oito meses com pena suspensa do ex-comandante da Vila Kiaxi, João Mufuma, descrito como seu “braço direito” no âmbito da estratégia de ocupação de terrenos no município da Camama, em Luanda.
Fontes bem posicionadas deste portal de notícias verdades e verdades revelam que, na quinta-feira, 24 de
Abril, Francisco Ribas, que não esteve presente teria orientado a realização de
um encontro no Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional (CPLPN) de um
grupo restrito, que analisou o caso do antigo comandante do Talatona, Joaquim
do Rosário, então Delegado Municipal do Ministério do Interior, constituído
arguido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com o processo n.º 01/2024,
tendo como queixoso camponeses da empresa Konda Marta.
Na semana passada, o nome do Francisco Ribas voltou a ser associado à
usurpação de terrenos nas proximidades do Campus Universitário, juntamente com
o reitor do Campus, Pedro Magalhães. Segundo a denúncia dos camponeses, o
actual Comandante Geral da polícia Nacional “é sócio de um condomínio que está
a ser erguido no terreno da Konda Marta”, cujo espaço, segundo ainda eles “foi
conseguido usando o nome do Estado e as forças de defesa e segurança para fins
pessoais, quando era comanda da polícia em Luanda”.
“Temendo de uma possível exoneração do cargo, o Comandante Geral Francisco
Ribas, prometeu uma retaliação, se possível a eliminação física do responsável
da sociedade Konda Marta para salvaguardar os interesses das entidades e o
arquivamento dos processos que são alvos o comandante geral e outros oficiais
generais, bem como de comissários são alvos”, descreveu a fonte que esteve no
encontro.
A fonte adianta por outro lado que foram supostamente orientados
determinados efectivos do serviço de Investigação Criminal (SIC) afectos ao
Departamento de Crimes Organizados “para eliminar o oficial superior das FAA”,
uma promessa que de acordo com a fonte deste portal “alegra os oficiais
comissários donos dos quintais ocupados onde estão a ser construídos os
condomínios no Camama, uma vez que judicialmente não têm como vencer a batalha
pelo facto de os terrenos pertencerem à empresa Konda Marta”, disse.
A fonte ressalta que, o terreno em causa, resultou na última detenção do
também tenente-coronel, Daniel Afonso Neto, PCA da Konda Marta e porta-voz das
camponesas, tendo a alegada “mão do comandante Francisco Ribas, a data dos
factos comandante provincial de Luanda”.
As camponesas, que solicitam a intervenção dos órgãos competentes, contam
que “no terreno ocupado tem uma patrulha da Polícia Nacional, que fica a
proteger o espaço 24/24h, sendo que durante o dia, ficam com uniforme de
segurança”.
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