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Presidente da ACA Sabino da Silva acusado de gestão danosa

Um grupo de associados da ACA (associação dos camionistas de Angola) pede a destituição do Presidente da referida organização. Segundo os mesmos que preferiram falar ao anonimato o presidente do conselho de direcção terá desviado alguns fundos e tem conduzido a associação sem transparência.

De acordo ainda com o grupo o Presidente tem sido arrogante com o colectivo desrespeitando tudo e todos sem poupar as palavras proferidas por ele.

“Temos um Presidente que se dirige aos associados com palavras feias, estamos todos descontentes, já conversamos várias vezes e um dos encontros foi em janeiro último onde não houve entendimento e não podemos admitir um Líder que nos chama de escravos, por isso mesmo deixámos de pagar as quotas e solicitámos uma assembleia extraordinária para a sua destituição” A propósito, o portal de noticias verdadeseverdades, ouviu a versão do Presidente do Conselho de Direcção da ACA que de seguida lamentou a postura dos seus colegas.

Sabino da Silva que está no seu segundo mandato diz que os associados não têm prova nenhuma e considera por isso calúnia e desafia o grupo a mostrar as provas de que está a ser acusado.

“O dinheiro que eles referem nunca existiu até porque grande parte dos associados não paga a quota e quem não paga por exemplo há mais de um ano já não pode ser considerado como membro e o estatuto é claro quanto a esse quesito ou seja todos aqueles que não pagam a quota não podem reclamar um direito, pelo contrário são reclamações vazias, as pessoas que fazem parte deste grupo são livres para protestar, mas considero os reclamantes como pessoas intrusas".

Continuando a reagir perante as acusações que pesam sobre si, o responsável não tem dúvidas de que alguns associados tencionam manchar a gestão por ele conduzida tendo aproveitado a ocasião para informar o seguinte:

“Ainda tenho 4 anos para conduzir a associação, não é fácil gerir uma corporação sem fins económicos e depender apenas de quota e digo mesmo que tudo temos feito para manter a associação em pé e peço calma e prudência aos meus colegas e garanto que tudo está a ser feito para o bem -estar social de todos e acredito na solução deste conflito” Recordar que o conselho permanente da associação poderá convocar nos próximos dias uma reunião extraordinária para o esclarecimento que se impõe a volta da situação.

A associação surgiu em 2020 na província de Benguela e controla mais de quatro mil camionistas onde apenas menos de 100 regularizam as quotas como adiantou a fonte.

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