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A crise de identidade do mercenário Artur Queiroz e a verdade sobre a “grande família” do MPLA - Hitler Samussuku

 Artur Queiroz, veterano jornalista e fiel escudeiro do MPLA, agora lamenta o destino de uma "Grande Família" que ele mesmo ajudou a construir com bajulação, calúnias e difamação . Em seu texto “Grande Família em Extinção”, esquebra do colono Artur Queiroz se diz desiludido com o partido que há décadas defende. No entanto, ao desconstruirmos suas palavras, revelamos que o verdadeiro problema não é a suposta divisão ou a crise de liderança dentro do MPLA, mas sim a decadência de um sistema que falhou em atender às demandas de um povo sofrido e agora vê seus alicerces ruírem.

Queiroz começa por evocar nomes do passado, figuras que simbolizam a resistência e a luta do MPLA. Mas ele ignora um facto essencial: esses heróis de outrora se tornaram parte de uma elite desconectada das necessidades da população. Ao insistir na narrativa de uma "Grande Família", Queiroz tenta mascarar as profundas divisões e a insatisfação que existem dentro do próprio partido. Ele esquece que o MPLA, no poder há 49 anos, transformou-se em uma máquina de poder que serve a interesses privados, e não aos interesses do povo angolano.

A crítica de Queiroz ao ditador João Lourenço , a quem chama de "fraco rei", revela mais sobre sua própria desilusão do que sobre a realidade política de Angola. Ele tenta pintar um quadro em que a única solução para a crise do MPLA seria uma união de suas fileiras em torno de uma liderança forte e centralizada. Contudo, o que ele não menciona é que essa concentração de poder e a falta de alternância democrática são justamente os factores que levaram o país ao estado actual.

Ao atacar figuras da oposição, como o ilustre General Abílio Camalata Numa, Queiroz recorre a táticas de difamação que já não convencem. Ele acusa o General Numa de deserção e traição, tentando reavivar fantasmas do passado para desviar a atenção do verdadeiro problema: a incapacidade do MPLA de se reformar e se adaptar às demandas do século XXI. As acusações contra o General Numa são parte de uma estratégia desesperada para manter o controle sobre uma narrativa que escapa cada vez mais das mãos de seus antigos donos.

O que Queiroz chama de "Grande Família" do MPLA é, na verdade, uma estrutura em colapso. A alegação de que "sem o MPLA somos nada" reflete um temor enraizado naqueles que se beneficiaram do status quo por tanto tempo. No entanto, a verdade é que Angola já está mudando, com ou sem o MPLA. O crescente apoio à UNITA , Bloco Democrático , PRAJA Servir Angola que juntos formam a Frente Patriótica Unida demonstra que o povo angolano está em busca de novas alternativas, cansado de promessas vazias e de uma liderança que há muito tempo deixou de representar seus interesses.

Portanto, a verdadeira questão não é a sobrevivência da "Grande Família", mas sim a necessidade urgente de uma mudança real em Angola. Uma mudança que passa pela construção de uma nova identidade nacional, baseada em justiça, transparência e desenvolvimento para todos os angolanos, e não apenas para uma elite privilegiada.

Queiroz pode lamentar a "extinção" da família que tanto defende, mas o que ele não consegue admitir é que essa extinção é resultado directo de décadas de má gestão, corrupção e opressão. A história de Angola ainda está sendo escrita, e cabe ao povo decidir quem serão seus verdadeiros heróis no futuro.

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