"Eu na qualidade de reformado, quero que o governo me subvensione a assistência médico-medicamentosa, meio de transporte, habitação condigna, pagamento de água e luz, e não aumento de salários", desabafou Manuel André ex-funcionário público.
por: Gabriel Pembele
Por sua vez, Antônio Tchilala, lamentou o facto de, reformado por tempo laboral, a existência de três grupos de reformados em Angola nomeadamente, do Exército, Polícia Nacional e do Instituto Nacional de Segurança Social com benefícios totalmente desiguais em termos de sobrevivência social. Para ele, as regalias deveriam ser humanas e não como se verifica na actualidade.
Todo ser humano sente as necessidades primárias e o governo
deveria atribui-las a todos angolanos para sentirem o prazer de serem Angolanos
de um país independente do jugo colonial, acrescentou.
Maria Rita, recém-reformada, lamenta a forma como foi posta à reforma, depois de tantos anos de trabalho no cargo de chefia, apenas recebe menos de cem mil kwanzas/mês.
Esta injustiça social que se regista ao nível da forma de
funcionários que dedicaram as suas vidas à causa da pátria de uma ou de outra
forma, não deveria existir, lamentou o colaborar da administração pública, João
Paulo, que trabalha como estafeta, já com sessenta e cinco anos de idade.
Recorde-se que em junho, último, governo na sessão de
conselho de ministros, aprovou um decreto que orienta a minimizar as
inquietações dos funcionários públicos e privados, onde o salário mínimo e
máximo são objectos de avaliação, bem como para os pensionistas que
ansiosamente aguardam a sua implantação a partir do mês de Julho/24.
0 Comentários