Os tchadianos votaram, segunda-feira, para eleger um novo Presidente, mas os resultados eleitorais serão divulgados apenas no dia 21 deste mês, com uma possÃvel segunda volta em 22 de Junho, sendo o primeiro de uma série de paÃses da região que sofreram golpes de Estado, nos últimos quatro anos, a realizar eleições.
Os candidatos entregaram as suas mensagens finais de
campanha no sábado, antes da primeira votação presidencial, desde a morte de
Idriss Deby. Sucesso Masra, actualmente Primeiro-Ministro do Governo interino,
é um dos principais adversários do actual Presidente, general Mahamat Idriss
Deby Itno. Falando aos apoiantes na capital, N'Djamena, o antigo executivo do
Banco Africano de Desenvolvimento prometeu aos jovens um futuro melhor e a
criação de mais empregos.
Um "pacote mÃnimo de dignidade” no seu programa inclui um ambicioso plano quinquenal para criar 200 mil empregos, divididos, igualmente, entre os sectores público e privado.
No entanto, durante a votação, um eleitor, de 65 anos,
foi atingido mortalmente, segunda-feira, quando exercia o direito de voto nas
presidenciais do Tchade, por um agressor desconhecido impedido de votar por
falta de cartão de eleitor.
"O agressor fazia parte de um grupo de pessoas
que exigia o direito de voto numa assembleia em Moundou, e um deles abriu fogo
indiscriminadamente, atingindo um homem de 65 anos que tinha acabado de votar”,
partilhou o chefe de missão da Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE) em
Moundou, Ousmane Houzibé, citado pela agência France Presse.
Masra também prometeu lidar com o acesso Ã
electricidade, à água e à segurança para todos. "GostarÃamos de viver num
paÃs em paz e reconciliado, para que a vitória no horizonte não seja a de um
lado contra o outro, mas a de todo o povo do Tchade”, concluiu.
0 Comentários