A Amnistia Internacional, num relatório divulgado na quinta-feira a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, reconheceu que Angola é uma excepção na África Austral, permitindo que os jornalistas tenham absoluta liberdade de se expressar.
Ao apontar críticas a uma série de países da região, deixando Angola de fora, a Amnistia Internacional mostrou estar atenta ao que se passa entre nós, onde nenhum jornalista está detido por ter emitido a sua opinião, embora todos tenhamos conhecimento de casos em que isso muito bem poderia ter sucedido.
Quem lê alguns jornais ou acompanha o que espalhado nas redes sociais, facilmente chega à conclusão de que de que muitos são aqueles que ultrapassam as regras impostas pela honestidade, expondo-se claramente como violadores da lei, mesmo que não seja a de imprensa, mas que protege aqueles que se sentem ofendidos na sua honra e dignidade.
Neste momento, em Angola apenas um jornalista está detido, Carlos Alberto. Mesmo esse, apenas está preso porque recusou todas as oportunidades que lhe foram oferecidas para que isso fosse evitado, oferecendo-se assim para mártir de uma causa que não existe.
Atacar a honra e a dignidade de alguém, sem exibir as necessárias provas, é um crime que não pode ser confundido com limitação à liberdade de expressão. Como crime é, também, ofender os símbolos nacionais.
É isso mesmo que, implicitamente, é reconhecido pela Amnistia Internacional no seu relatório sobre a liberdade de imprensa na África Austral e oriental em 2023, ao não incluir Angola na sua lista de violadores. Um facto e que todos nos devemos orgulhar.
Quem não deve estar contente são aqueles que tudo fazem para denegrir o nome e a imagem do país, criando factos que depois ampliam com o recurso às redes sociais, com o objectivo de intoxicar a opinião pública nacional e internacional.
Desta feita, pouco ou nada podem fazer. A não ser que considerem que a Amnistia Internacional se deixou seduzir, vá-se lá saber porquê ou por quem.
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