O empresário angolano, Canígia da Silva, responsável do entreposto de passageiros e cargas, denominado “Parque da Monua”, no município de Viana, em Luanda, considerou falsas as declarações prestadas pelo presidente do Conselho de Administração da Zona Económica Especial (ZEE), alegando nunca ter havido correspondência às cartas enviadas aos gestores do espaço em causa.
Em entrevista recente à TV Zimbo, o PCA da Zona Económica Especial, Manuel
Pedro referiu que a “direcção do Parque da Monua nunca respondeu a nenhuma das
cartas enviadas pela ZEE”, o que para Canígia da Silva, “não passam de
mentiras”.
Em causa está a disputa de um terreno de 13 hectares, cujo interesse tem cativado as atenções do responsável da Zona Económica Especial (ZEE), Manuel Pedro, acusado de ter vendido o terreno a uma empresa chinesa.
O gestor principal do Parque da Monua, Canígia da Silva, disse que Manuel
Pedro “mentiu o povo angolano” e apresentou ao Club-K os protocolos das
correspondências trocadas com os devidos carimbos de recepção da ZEE.
“É uma prova pública das mentiras fabricadas por parte do PCA da Zona
Económica Especial Manuel Pedro”, que segundo o administrador do entreposto de
passageiros e cargas da Monua Canígia, “Manuel Pedro usa o bom nome do Estado
angolano para se apropriar do espaço da Monua que pertence a sua família desde
1999, ou seja, há mais de 25 anos”.
Canígia da Silva apelou, mais uma vez, às entidades de direito, a fim de
apurar os factos para repor a legalidade.
Documentos em posse do Club-K, atestam as correspondências feitas entre a
Zona Económica Especial e o Parque da Monua, sendo que a última foi no dia 6 de
Julho de 2023.
O PCA da Zona Económica Especial é citado de alegadamente ter vendido “Parque da MONUA” à XING YUANG INVESTIMENT, LDA, uma empresa chinesa para a construção de um Centro de Desenvolvimento de Negócios e uma Escola Internacional.
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