A camponesa Teresa Aragão, acusou está semana os administradores do distrito do Zango, o titular de Viana e o 1° Secretário do MPLA do mesmo município de serem os mandatários das demolições de residências sob tentativa de usurpação do seu terreno para possível venda à um cidadão chinês.
A camponesa que reside na antiga zona de cultivo do Zango zero, bairro do muxima u moxi há mais de 20 anos, explicou a esse Portal de Notícias que o seu espaço está a ser invadido por ordens dos administradores municipal, distrital e do primeiro secretário municipal do partido.
O administrador municipal, Demétrio Sepúlveda, administrador do Zango, Melquim dos Santos e o 1° secretário do MPLA, Euclides Faria são os nomes mais sonantes da tramóia.
Os referidos acusados da suposta ocupação ilegal e forçosa de (2) dois hectares de terra da autóctone Teresa Aragão acobertam-se da pretença transgressão administrativa.
Segundo a anciã Teresa Aragão, aflorou que a sua parcela de terra está extremamente documentado, cumprindo com todos os requisitos exigidos de acordo com a lei de terra estabelecido pelo Estado.
"O meu terreno está a ser invadido pelos mandatários do município de Viana, que tencionam vender o espaço, à um cidadão de nacionalidade chinesa que faz parte da cidade da China".
A nossa interlocutora disse também, que o referido espaço de dois hectares, localizado nas proximidades do projecto Vida Pacífica, no bairro Muxima U moxi, onde os fiscais malvados surpreenderam as camponesas, nesta quarta-feira, 24, e amando dos seus administradores realizaram demolições de residências construídas para o abrigo de camponeses que sobrevivem da lavoura naquele terreno.
Para surpresa da nossa equipa de reportagem, as denunciantes apresentaram todos os documentos reconhecidos pela administração municipal de Viana e pelo Governo Provincial de Luanda (GPL), que os reconhece como os legítimos proprietários do espaço em causa. Os camponeses mostram-se agastados pelas ameaças, ocupação ilegal e pela possibilidade aventada pelos mesmo que em conluio com suas respectivas chefias, falam da venda do mesmo terreno, com apadroamento das autoridades de segurança e defesa.
De acordo com testemunho do senhor Lucas Pedro, o referido espaço é pertença da senhora Teresa Aragão, os malfeitores que governam o município de Viana mandaram aqui os seus burros de carga "os ficais" como o senhor Nelson, Gomes, Viagas, Kinito, Manobra e mais um colaborador com o nome de Nelson. Estes fizeram-se acompanhar com três patrulhas da polícia de ordem pública com homens armados até aos dentes, afim de expulsarem os legítimos proprietários do espaço, e por fim derrubaram todas as obras que encontrava erguidas no no terreno em questão.
Lucas Pedro acrescentou ainda que já gastaram mais de (3) três milhões de kwanzas para obtenção da licença de construção, mas até então sem efeito. "Tudo porque os fiscais preferem vir permanente forçar e receber subornos", disse.
Estima-se que Viana é maior palco de esquemas de usurpação de terras, actos apadrinhados por autos funcionários da administração desse município. Fala-se no envolvimento dos diretores municipais da fiscalização e DMIOHT (arquitecto Carlito) que fazem 'vida-cara' aos pacatos habitantes desta circunscrição. Por sua vez, o Administrador Municipal, Demétrio Sepúlveda é tido como a mão invisível de determinados grupos organizados de invasores de terras nas áreas do zango 1, 3 e 4.
Várias são as denúncias que os camponeses já fizeram junto da
polícia, PCU e da IGAE e estas autoridades não reagem face a razão destes populares.
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