A Nigéria e Côte d’Ivoire voltam a cruzar-se no CAN’2023, desta feita para a disputarem no domingo, às 21h00, no Estádio Félix Houphouet-Boigny, a final inédita no Campeonato Africano das Nações.
Depois da vitória dos Super Águias por 1-0, na primeira fase no Grupo A, os
Elefantes querem ajustar as contas e erguer o troféu. Os anfitriões estão
embalados e confiantes. O pesadelo passou e o sonho de destronar o
Senegal está prestes a se concretizar.
Os dois combinados deixaram para trás, nas meias-finais, a África do Sul e
a RDC.
No primeiro jogo, os nigerianos derrotaram os sul-africanos na marcação de
grandes penalidades, por 4-2, depois da igualdade, a um golo, no tempo
regulamentar, num desafio de emoções fortes, onde os comandados de Hugo Broos
conseguiram o empate em cima dos 90 minutos.
Apesar de a Nigéria entrar com maior apetência para o ataque, onde rematou
mais vezes, no intuito de adiantar-se no marcador mais cedo. No entanto, foi a
África do Sul que dispôs das melhores oportunidades para inaugurar o marcador.
Os Bafana Bafana não aceitavam a condição de menos cotados e jogavam de igual
para igual. No primeiro tempo, os pupilos do belga Hugo Broos tiveram maior
posse de bola fruto do sistema táctico 5-4-1, enquanto do lado oposto, os
comandados do português José Peseiro jogaram no 3-4-3, cometendo mais faltas
para travar os adversários.
O avançado Victor Osimhen tirou um coelho da cartola, passou por dois
defesas, e foi travado em falta dentro da área. O árbitro egípcio Amin Omar,
assinalou prontamente o penálti. O capitão Troost-Ekong, aos 67 minutos,
encarregou-se de marcar, depois de ouvir o conselho do jogador do Napoli da
Itália. O guarda-redes sul-africano, Ronwen Williams, "especialista” em
defesas do castigo máximo, adivinhou o lado, mas a bola passou-lhe por baixo.
Com oportunidades de ambos os lados, as Super Águias voltaram a marcar por
intermédio de Victor Osimhen, aos 85 minutos, mas o VAR anulou o golo. Depois
de visualizar o início da jogada, aconteceu uma situação que parece caricata,
mas ficou patente que a tecnologia veio para dissipar dúvidas e fazer
justiça.
O momento de alegria dos nigerianos num ápice transformou-se em tristeza,
pois o lance do tento anulado foi precedido de uma falta na área da Nigéria a
favor da África do Sul. Mokoena, cobrou o penálti de forma irrepreensível, aos
90 minutos.
No segundo jogo a Côte d'Ivoire e a República Democrática do Congo mediram
forças, com a qualificação a sorrir para a equipa da casa.
A responsabilidade do desafio não permitiu as veleidades e a jogar em casa,
os Elefantes criaram mais oportunidades para marcar, mas tendo sempre os
Leopardos como fortes adversários. Ao intervalo o empate nulo permaneceu.
Na etapa complementar Haller aos 65’ colocou o estádio ao delírio com um
golo de bela execução técnica, dando alegria aos ivoirienses na vitoria por
1-0.
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