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Hariana Verás e a teia de relações com a Presidência da República - Raul Diniz

Não há muito mais para falar sobre Hariana Verás. Todos os interessados no assunto já perceberam que ela é dona de um prostíbulo propagandista, e todos já entenderam igualmente que o seu maior — e também melhor — cliente é a Presidência da República e o MPLA, clientes para os quais trabalha em tempo integral. Dos quais, aliás, recebe USD 18.000 mensalmente.

Se isso não evidencia vínculo, dedicação e felicidade canina ao regime angolano, o que significa afinal vinculação profissional como lobista e propagandista em favor da Presidência da República?

É importante falar sobre o que está a acontecer: Hariana Verás não é, nem nunca foi, uma pessoa desligada do regime. O seu ganha-pão foi sempre o Governo, ao qual serviu durante 18 ininterruptos anos na embaixada de Angola nos Estados Unidos.

Ela esteve inclusive em Luanda, de onde saiu no dia 4 de Setembro de 2025. O motivo da sua curta deslocação a Luanda foi tratar de uma situação delicada e pessoal junto da Presidência dos Estados Unidos da América.

Hariana Verás, chegada a Luanda, solicitou uma carta comprovativa à Presidência da República, na qual se afirme que não possui vínculo algum com a Presidência.

Em princípio, obteve uma sinalização positiva. Deste modo, a estafeta do regime nos Estados Unidos, com a carta em mãos, voltará eventualmente a ter acesso à Sala Oval da Casa Branca, de onde foi temporariamente suspensa.

Agora, o que Hariana Verás enfrentará são muitos contratempos que podem eventualmente pôr em causa a sua permanência junto da Casa Branca.

Ela terá de lutar com toda a desenvoltura contra as forças de bloqueio que cultivou nos Estados Unidos.

De uma coisa tem certeza: em Angola, tornou-se uma figura tóxica e profundamente impopular. Conta apenas com a simpatia de alguns poucos engravatados da Presidência da República.

Hariana Verás sabe que existe muita gente, tanto em Angola como nos Estados Unidos, que certamente fará chegar, em tempo oportuno, provas indicando as suas ligações profissionais com a Presidência da República e com o MPLA.

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