Rodrigo Catimba, vice-presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), encontra-se debilitado de saúde e não consegue andar sem apoio, segundo denúncia da sua irmã, Mariaque Catimba.
Em declarações, Mariaque contou que presenciou o irmão ser conduzido por outro recluso quando lhe levou comida, confirmando que o estado clínico de Catimba se agravou nos últimos dias.
Informações anteriores já indicavam que o dirigente apresentava desconfortos estomacais e oxiúros. No entanto, Catimba tem recusado tanto a medicação quanto o atendimento médico disponibilizados pela cadeia, alegando falta de confiança nos serviços. Ele apenas aceita os medicamentos levados pela família e insiste na avaliação de um médico independente.
A situação também tem afetado a família. O pai de Catimba, residente em Benguela, viu a sua saúde piorar após a prisão do filho, levando a mãe a preparar viagem para a província a fim de o buscar.
Segundo Mariaque, os custos com deslocações ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) Geral rondam os cinco mil kwanzas por dia, o que, aliado à ausência de Catimba — principal provedor do lar —, agrava ainda mais as dificuldades financeiras da família.
Com o arranque do ano letivo no próximo mês, os filhos do sindicalista, que se encontram em Benguela, correm o risco de não regressar a Luanda para prosseguir os estudos.
A família apela à libertação de Rodrigo Catimba, denunciando que a situação
“é extremamente difícil e insustentável”.
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