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Um tributo ao 91º aniversário de Jonas Savimbi – Rafael Massanga Savimbi

Querido Pai e eterno Mentor, se estivesses em vida completaria 91 anos de idade, mas infelizmente, o alto dos teus 67 anos foi o limite. Saúdo todos os dias da minha vida por me terem colocado ao mundo (Pai e Mãe) com a benção de Deus.

Após 3 anos da proclamação da nossa conturbada Independência, cheguei ao mundo para encontrar um país e um povo que sempre foram o centro da tua luta e jornada de vida: Angola e os Angolanos.

Cresci a observar a tua bravura e a conhecer as tuas tristezas. Aprendi a andar em caminhos estreitos e a ler com dificuldades debaixo das árvores, mas com muita felicidade porque aquele era o meu mundo. Estávamos numa luta que ainda não entendia, mas a paixão e força que assisti moldaram totalmente a minha forma de ver a causa que conduziu a crença numa Angola melhor para todos.

Ainda lembro-me de o ter interrompido de um pé de dança e sussurrar-te no ouvido: “Como o Pai é o Presidente, não pode dançar muito, senão vão tirar-te o teu ponto fraco”, um conselho que carregaste para sempre e serviu-te de reflexão em várias ocasiões.

O dia de hoje é importante porque marca a tua data natalícia, a tua chegada ao mundo com um propósito que transformou a vida de todos os angolanos que, aos poucos, vão entendendo todas as razões que moveram a tua vida diária.

Todos os angolanos que se juntaram à tua luta entenderam que a única coisa que te movia era ver Angola e os Angolanos como donos da sua terra e orgulhosos pela riqueza que o Criador colocou neste solo.

Como mensagem aos nossos ancestrais, dos quais fazes parte, revelo que os dias actuais estão a obrigar mais empenho porque a geração que não participou da tua luta, declara que sempre tiveste razão e, por isso, tem nascido vários “Savimbis” angolanos e não só, que lutam com a sua vida em defesa de Angola e de África.

Foste, mas a tua causa está activa, viva e actuante.

Por isso, vamos continuar com a missão de fortalecer a causa e inspirar a nova geração para juntos construirmos a Angola que todos precisamos e merecemos.

Sei que não sou o único a celebrar o teu nascimento (03.08.1934), a tua jornada de vida e a agradecer por tudo, pois, hoje a tua causa é de toda gente, por isso, vives para sempre em nós.

Queremos ver Angola livre do roubo, do saque do erário e de toda a desgovernação do MPLA que empobrece cada vez mais o povo. Só assim irei escrever a declaração de sucesso da luta, que é tua, minha e de todos os angolanos que amam Angola.

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