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No Bairro km33: Polícia continua a “lutar” com as populações

Os  efectivos da polícia nacional do novo aeroporto Dr. António Agostinho Neto,  estão a serem acusados de ter demolidos nos últimos dias várias casas no Bairro quilometro 33, Município de Bom Jesus, Província do Icolo e Bengo.

Fonte portal: V.V

Reagindo diante da situação, a população agarrou-se às palavras proferidas recentemente pelo Presidente da Republica que atesta ao seguinte “o meu patrão é o Povo.  E neste jogo de ora tu ora eu e respondendo de imediato a reacção feita pelos sinistrados, os supostos polícias reagiram assim: “Se vocês são o patrão do chefe de estado porque ele nos mandou demolir as vossas casas” questionaram.

“Não adianta darem tanta importância aos discursos de João Lourenço” sublinharam. Os populares que esperam por dias melhores contaram ainda neste portal que haviam tomado conhecimento que a Polícia destacada no novo Aeroporto denominado Dr. António Agostinho Neto era a mesma que tinha a orientação de demolir as nossas casas no passado mês de Junho e terá sido impedida pelos populares.

A polícia segundo conta a população normalmente usa armamentos de grande calibre nos momentos de demolições e quando se dirigem às nossas comunidades. BAIRRO DUAS ANTENAS A população diz ter tratado toda documentação do bairro no tempo do antigo Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos e tempos depois houve um parecer favorável do actual chefe de estado, João Lourenço, isto é em 2022 contam os nossos entrevistados.

“ O documento atestava sobre a nossa permaneça na zona mas mesmo assim a polícia não nos poupa” explicam. “ Infelizmente pessoas ligadas ao partido MPLA como por exemplo o ex primeiro Secretário do Comité Municipal de Viana, Euclides Ferraz da Costa e tantos outros como são os casos de Humberta Alberto Paixão, Luís Vicente, Alexandre João Luco, Nelson Funete bem como o actual coordenador do grupo de acompanhamento do bairro KM-33, estes terão engavetados os documentos para os seus respectivos benefícios”. Desabafaram os sinistrados. 

“Nós podemos comprovar as nossas reivindicações através dos documentos assinados pelo antigo Governador de Luanda, Manuel Homem que na altura havia orientado a antiga Administradora do então Município do Icolo e Bengo, Isabel dos Santos kudiqueba a resolver os nossos problemas mas ela ignorou as orientações”. Disseram.

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