O Comandante Geral da Polícia Nacional de Angola (PNA), Comissário-Geral, Francisco Monteiro Ribas da Silva, exortou, hoje, 1 de Julho de 2025, em Luanda, aos Comandantes Provinciais, Municipais, de Esquadra e os Educadores da corporação a reforçarem o espírito patriótico no seio dos efectivos, como força moral essencial para a autoridade, a orientação do comportamento e a fidelidade à missão institucional.
A orientação foi transmitida durante uma aula magna sobre
“Patriotismo e Ética na Actuação Policial”, proferida no âmbito da cerimónia de
lançamento oficial do Programa "Compromisso e Valor: Caminho para a
Excelência Institucional", promovido pelo Ministério do Interior.
Na sua intervenção, o Comissário-Geral destacou que cabe aos
Comandantes e Educadores patrióticos a responsabilidade de promover a
consciência cívica, a identidade institucional e o amor à Pátria nas fileiras
da Polícia Nacional de Angola, sublinhando que “a educação patriótica deve ser
encarada como a alma da actividade policial”.
Francisco Ribas da Silva reforçou que essa educação deve ir além da mera transmissão de símbolos, sendo fundamental para formar consciências, cultivar valores, reflectir e fortalecer os fundamentos que sustentam o espírito patriótico dos efectivos.
“Comandar é a arte de liderar, a faculdade
de dirigir, coordenar e decidir. Controlar é assegurar que a conduta do
liderado se alinhe com os padrões da legalidade e da missão institucional”,
afirmou. Durante a sua prelecção, o Dirigente abordou temas-chave como: o
percurso rumo aos 50 anos de independência; orgulho e missão; o novo paradigma
da educação patriótica; os desafios contemporâneos; o papel dos responsáveis
pela formação ética e cívica; a importância do patriotismo como pilar essencial
da missão policial.
“Quando falta
patriotismo, a disciplina enfraquece, a hierarquia perde a legitimidade, o
serviço ao cidadão torna-se um mero dever e a coragem transforma-se num salto
vazio no escuro”, advertiu o Comandante Geral.
Ao encerrar, apelou à promoção do dever patriótico em todos
os níveis da estrutura da Polícia Nacional de Angola, enfatizando que cada
efectivo deve estar preparado para dar continuidade ao programa, contribuindo
activamente para a prossecução dos objectivos superiores da corporação.
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