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Movimento de estudantes angolanos exige suspensão imediata do aumento de propinas

O Movimento de Estudantes de Angola (MEA) exigiu, esta sexta-feira, 27 de Junho, a “suspensão imediata” do aumento de até 20,74% nas propinas do ensino privado para 2025/2026, autorizado pelo Governo em conjunto com associações do sector.

Redacção

Em conferência de imprensa, o presidente do MEA, Francisco Teixeira, declarou que o movimento “não aceita que as pessoas não estudem por falta de dinheiro” e que podem “sair às ruas” caso as reivindicações não sejam atendidas.

O MEA classifica o aumento como “um verdadeiro golpe no acesso à educação”, destacando que a medida ocorre num contexto de “elevada pressão económica, desemprego juvenil e perda de poder de compra”. No manifesto lido por Francisco Teixeira, o movimento acusou a elite política de “impedir o acesso à educação para evitar questionamentos”, afirmando: “Acreditam que se o povo estudar, vai afrontá-los. Vamos lutar até às últimas consequências.” Entre as exigências apresentadas estão: 1. Revogação do aumento das propinas; 2.

Criação de um conselho de diálogo entre Governo, instituições, estudantes e encarregados de educação; 3. Fiscalização rigorosa da qualidade do ensino privado; 4. Implementação de um modelo de financiamento mais justo.

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