Foi lançada nesta segunda-feira, 14 de Julho, no município de Massangano, província do Cuanza-Norte, a primeira pedra para a reabilitação, ampliação e apetrechamento do Centro de Formação e Processamento de Pescado do Ngolome (CFPPN), numa iniciativa do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos (MPRM), enquadrada na estratégia de promoção da segurança alimentar e da formação técnica da juventude angolana, cuja obra será executada pela empresa construtora chinesa Lei Jun-Ca, com um prazo de execução de 24 meses.
A ministra
das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto dos Santos, que
presidiu ao acto, reforçou o compromisso do Executivo angolano com o
fortalecimento do sector das pescas e com a capacitação das comunidades, tendo
sublinhado que o centro será uma resposta integrada às necessidades de
formação, transformação do pescado e preservação ambiental, com impacto directo
na vida da população local.
“Estamos a
construir uma infra-estrutura que pretendemos que sirva as futuras gerações. Um
centro de competências que prepara jovens para a vida produtiva, dinamiza a
economia e contribui para a diversificação da nossa base alimentar nacional”,
afirmou a governante, que anunciou ainda a construção de um cais de embarque
junto à lagoa, para facilitar o transporte de produtos e reforçar a integração
logística do sector.
Convidado a
dirigir algumas palavras de circunstância aos presentes, o governador
Provincial do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, destacou a importância
estratégica da iniciativa, não apenas para a província, mas para o país:
“Este
centro, além de ser o maior do país em termos de capacidade tecnológica, será
um espaço de excelência para a formação técnico-profissional da juventude e um
verdadeiro motor da economia local e nacional. Trata-se de uma resposta
concreta aos desafios da diversificação económica, do emprego jovem e da
produção alimentar nacional.”
O governador
acrescentou que a nova infraestrutura surge para substituir um antigo centro,
agora com uma visão mais robusta, moderna e inclusiva, capaz de atrair jovens
de vários municípios da província, promovendo competências sustentáveis e
replicáveis nas suas localidades.
No final do
acto, a ministra ofereceu à comunidade local bens alimentares, incluindo sal,
arroz, feijão e fuba de milho, como sinal de proximidade institucional e apoio
social. Antes de deixarem o local, os dirigentes realizaram uma breve navegação
pela lagoa de Ngolome, no perímetro considerado reserva piscatória, para
inteirar-se do seu potencial natural e ambiental.
Refira-se
que, com esta acção, o Governo reafirma o seu compromisso com a capacitação da
juventude, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das populações, dando
passos firmes rumo a uma Angola mais produtiva, inclusiva e autossuficiente.
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