Presidente da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA lamentou a morte do EX. Comandante João Barros

 O Presidente da Associação dos Antigos Combatentes da AAC/FNLA, Augusto Manuel Sumbula, reconheceu o legado do seu Mestre, quando falava sobre o  passamento físico do Delegado Provincial de cabinda, João Barros, na sua sede em Cacuaco na Província de  Luanda.

Por: Gaspar Victor

De acordo com o Augusto Manuel Sumbula, fez saber  que  o conselho directivo tomou o conhecimento do  passamento físico do delegado de cabinda da AAC/FNLA, João Barros, ocorrido no dia 10 segunda-feira vitima de doença prolongada na província de Cabinda.

O Presidente, Abalado com a situação disse ter conhecido o falecido nos anos de 1972 no Nambuangongo no posto escolar número 162, no gombe antigo distrito colonial de Luanda, “João Barros para mim foi o MESTRE que me fez ser o homem que sou hoje, foi meu professor do ensino primário desde a segunda classe até a quarta e fez lembrar a vivencia com João Barros,   quando viviam na casa do seu padrasto João Andrade Pinto.

Augusto Sumbula,  acrescentou   na sua abordagem quando classificou que a homenagem ao EX. Comandante, não tinha que ser só pela associação mas sim pelo partido pois Barros representou a região norte no compito geral, além de militar tendo feito a recluta na província da Huila, antiga cidade de Sá da bandeira, também foi um exceletente professor e um ótimo companheiro.

Presidente da AAC/FNLA, assegurou que tem em suas memórias vários acontecimento um deles foi quando João Barros, era obrigado a recuar a vida militar e na frente  de combate para ser  professor na região de Nabuangogo por Causa dos tumultos que lá havia por causa da guerra de libertação não era fácil naquela altura ser professor por causa dos confrontos com o colono, voltando a  hospedar em casa do sr. João Andrade.

" Foi assim que Barros ajudava os militares da região com matérias didáticos e alguns meios, e tiveram  o apoio do regedor Simão Neto de uma forma estratégica., sou testemunho porque fiz parte deste trabalho", afirmou.

Durante uma convivência de 51 anos com o malogrado o  aluno e o professor "eu sendo hoje o Presidente  da Associação e o João Barros na província, recebia  as  minhas orientações com disciplina e vontade de compri-las, disse que "tudo esta ser feito para o seu antigo mestre ter um funeral com digno e com as alegada honra como antigo combatente e veterano da pátria, com a direção provincial de cabinda onde tombou o ex. Professor militar apesar da situação territorial que tem cabinda com   outras províncias".

João Barros, além de militar e professor director de algumas escolas no Nambuangongo, também gostava de cantar e tocar alguns materiais tradicional como harmónica nos seus tempos livres, com 72 anos partiu para o mundo dos invisíveis deixando o seu bom legado na pátria que o viu a nascer e honrou  com vontade força, suor e dedicação.