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Como o 'Processo 60 Toneladas de Explosivos' Revela a Insensibilidade do Regime para com o Povo - Smith Chicoty

  Durante o presente artigo de modo reiterado o MPLA, enquanto instituição, apanha por tabela em razão do desastroso modus operandi político do seu Líder (JL); • Convivo diariamente com muitos bons Camaradas, patriotas, em larga maioria completamente agastados com o estado de coisas a que o país se encontra voltado por responsabilidade exclusiva de João Lourenço, cidadãos que sem pestanejar afirmam que o maior erro da história política do "Partido dos Camaradas" foi deixar-se liderar por quem desde há muito dava provas claras e inequívocas de não possuir.

arcaboiço/estaleca/competência, muito menos perfil para assunção de tão nobre e relevante cargo, ao mais alto nível isto é: tanto no partido quanto ao nível da Presidência da República, ficando cada vez mais patente que naquela altura em sede do processo sucessório intrínseco a Eduardo dos Santos este terá entre os quadros séniores do partido na calha de sucessão optado pelo MAIS BOÇAL DA TURMA, uma situação naltura "justificada" pela necessidade de Dos Santos acreditar que facilmente podia continuar a exercer domínio, controlo e poder de comando sobre o novo inquilino do Palácio à Cidade Alta, opção que de resto veio demonstrar-se ter sido um gravíssimo erro de cálculo feito pelo então Presidente JES do qual por tabela o povo angolano amargamente tem vindo a pagar.

2. DA REPERCUSSÃO INTERNACIONAL DO CASO "60 TONELADAS", SUAS RESPECTIVAS CONSEQUÊNCIAS E EXTERNALIDADES NEGATIVAS PARA ANGOLA E OS ANGOLANOS...

• Ontem (27), em conversa com um amigo português, Mestre em Economia Internacional, sobre o famigerado processo "60 Toneladas" e suas respectivas implicações mediáticas e sobretudo consequências nefastas a vários níveis para o país o amigo que venho citando disse-me o seguinte:

" Adebayo, pelo nível de irresponsabilidade e tamanha leviandade com que o Serviço de Investigação Criminal veio a público falar sobre a apreensão de mais de 60 toneladas de expl0sivos não me restam dúvidas de que: 1° sós governados por um bando de gente que feito ganster's estão dispostas a tudo fazer pela manutenção do poder político; 2° que sós governados por um punhado de gente insensível no mais absoluto sentido da palavra pós não tens noção dos danos que uma matéria daquela natureza, quando ecoada/estampada em letras garrafais em jornais, rádios e tv's estrangeiras e/ou pelo mundo a fora podem causar à reputação do País, desde a retração de áreas estratégicas tais como: o turismo, a economia, sector financeiro e cambial, implicações intrínsecas à segurança passando pelo investimento estrangeiro, à afectação do PIB, etc".

3. NO ESSENCIAL O MEU AMIGO PORTUGUÊS, QUE É DOCENTE UNIVERSITÁRIO, DISSE-ME O SEGUINTE, QUE PARTILHO COM TODOS VOCÊS...

Quando aqui fora de Angola ouve-se falar da apreensão de mais de 60 toneladas de explosivos até mesmo quem nunca esteve em Angola, um país africano durante um longo período largamente afectado por uma g*uerra civil sem precedentes, as primeiras impressões com que se fica, no essencial são as seguintes:

• No Capítulo Respeitante à Segurança: Que Angola é um Estado de todo vulnerável, semi-falhado, com as fronteiras totalmente desguarnecidas e portanto sem o mínimo de segurança interna;

• No Capítulo do Turismo: Curiosamente um dos principais "cavalos de batalha" de JLourenço tendente à captação de receitas para afectação às despesas do Estado afugenta-se desde logo putativos turistas que queiram visitar Angola em razão do facto de país demonstrar ser no contexto das nações um território extremamente vulnerável ao terrori*sm0 e demais tipo de atentad0s que colocam em causa a vida humana e investimentos estrangeiros no país em razão do facto de Angola demonstrar ser um país despido dos elementos mínimos em matéria de segurança interna;

• No Capítulo da Credibilização Externa das Instituições do Estado Angolano: Se tivermos em linha de atenção o facto de que parte das mais de 60 toneladas de expl0sivos, segundo Halaiwa, Porta Voz do SIC, estariam reservadas para ass*assinar #JB a quando da sua visita de Estado ao nosso país espero bem que as irresponsáveis declarações do jovem Halaiwa proliferadas no decurso da peça teatral mal ensaiada não nos venham criar incidentes diplomáticos de vária ordem com os Estados Unidos da América, ante um cenário em que Halaiwa's e companhia sejam chamados para ir explicar-se junto das autoridades americanas visando responder como e em que circunstâncias o Estado angolano permitiu a entrada e circulação para zonas estratégicas de mais de 60 toneladas de explosiv0s, cujo fim a lhe ser dado, pelo que ouvimos de Halaiwa são sobejamente conhecidos.

Em suma, aquilo a que chamo de peça tetral fora dos palcos, mal ensaiada pelo regime angolano liderado pelo cidadão João Manuel Gonçalves Lourenço vem levantar uma série de questões susceptíveis de colocar em xeque o bom nome do Estado angolano no contexto das nações, sobretudo o nome de instituições que prosseguem atribuições em matéria de segurança interna e externa se tivermos em conta as seguintes perguntas de partida:

• Num país onde facilmente desde os actos preparatórios, à arremeça e circulação cai, com a maior naturalidade, em mão de terr0ristas 60 toneladas de explosivos, ainda mais para o uso em ataques de alvos estratégicos nacionais e estrangeiros [desde o Palácio Presidencial, Assembleia Nacional, Embaixadas Estrangeiras, só para citar], com agravante de que estavam previstos a execução de alguns ataques durante a visita do Presidente da Nação mais poderosa do mundo, os Estados Unidos da América ao nosso país!?

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