Os bairros Boa Esperança e Pescadores, no município de Cacuaco, província de Luanda, ganham, antes do segundo semestre deste ano, quatro cozinhas comunitárias, para servir refeições quentes para a população local, a directora municipal da Acção Social, Família e Igualdade do Género.
Elizabeth Lisboa dos Santos explicou que o município de Cacuaco tinha, anteriormente, sete cozinhas comunitárias, mas devido à entrada em vigor da nova Divisão Política Administrativa (DPA), cinco delas passaram para a província de Icolo e Bengo.
“Estamos com perspectivas de abrir mais quatro cozinhas comunitárias no município de Cacuaco. Vamos continuar com o nosso projecto de combate à pobreza, com a actualização de informações das famílias vulneráveis”, disse a responsável, acrescentando que actualmente o município conta apenas com as cozinhas existentes nos bairros Augusto Ngangula e Pedreira.
Segundo a directora municipal, a cozinha do bairro Augusto
Ngangula, na comuna do Kicolo, foi reabilitada no ano passado pela
Administração Municipal de Cacuaco.
Elizabeth Lisboa dos Santos anunciou, também, que arrancou
recentemente o processo de actualização das famílias vulneráveis no município
Cacuaco, particularmente, na comuna do Kicolo.
“A perspectiva é diminuir o número de famílias carentes.
Estas famílias estavam concentradas no Distrito Urbano de Cacuaco, Mulenvos,
comuna da Funda e Sequele”, esclareceu a responsável.
A directora municipal disse que antes da nova Divisão
Política Administrativa a Acção Social, Família, Igualdade do Género tinha registo
de 2.500 famílias vulneráveis em cada um dos distritos urbanos do município de
Cacuaco.
“Actualmente, estamos com a comuna do Kicolo, e a
vulnerabilidade nesta localidade era de 2005 famílias graves. Estamos a fazer
as actualizações das famílias, porque uma parte dos Mulenvos pertence ao
município de Cacuaco”, disse, destacando que, com a nova Divisão Política
Administrativa, a localidade ficou apenas com a vila sede administrativa e a
comuna do Kicolo.
Quanto aos projecto do sector que dirige, Elizabeth
Lisboa dos Santos disse que vai dar continuidade às acções
de assistência às famílias em situação de vulnerabilidade.
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