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O desastre da nação em discurso - Jorge Eurico

A “reentré” política dos deputados à Assembleia Nacional está aprazada para os próximos dias. É marcada pelo discurso sobre o “Estado da Nação”. O País está expectante! João Lourenço vai ter a palavra. Vai desfiar o novelo dos seus feitos e - se for honrado! - também dos fracassos. O discurso sobre o Estado da Nação é um momento crucial de conexão entre os cidadãos-eleitores com o Executivo. É um momento de prestação de contas políticas. De perspectivar o futuro do País. É altura de se olhar para além do horizonte. De forma prospectiva!

O País espera clareza e compromisso, de facto, com a Nação. Augura-se por uma mensagem inspiradora e unificadora. Seria avisado evitar trocas e baldrocas. Confundir o Estado com o partido. Falar da vida interna do MPLA em espaços e momentos republicanos. O que se faz no quarto de banho, não se faz na cozinha. De jeito maneira! Não se pode continuar a fazer tudo à-toa! Não convém prometer mais nada que não se possa fazer. Por falta de vontade política ou por inaptidão.

Seria inconveniente e desavisado voltar a mostrar ao cidadão-eleitor que há falta de sintonia entre o TPE e PR e os seus auxiliares. O TPE e PR diz que foram feitas “altas engenhocas” em determinadas localidades. Depois constata-se, no final, que tais realizações não passam de palavras ocas. Munidos de telefones celulares inteligentes os cidadãos inundam as Redes Sociais com fotos e vídeos a desmentir. Vexame! Descrédito! Vaias! Muxoxos de todo tipo e feitio!

Clareza nos planos e políticos do Executivo é o que se espera no discurso sobre o Estado da Nação. Compromisso sério e patriótico com a Democracia e o Estado de Direito é o que se demanda do TPE e PR. E não discurso que faça a Nação bocejar de tédio. Muito menos o desastre de uma Nação em discurso. O País precisa de alento!

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