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Nota de repúdio anônima denuncia má gestão na TCUL, S.A.

Uma nota de repúdio, enviada anonimamente ao Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE) e outros órgãos do governo, expressou indignação pela administração da empresa TCUL, S.A. Os autores da nota apontam uma série de problemas que afetam a satisfação dos colaboradores e a eficiência da companhia.

Entre as principais críticas, destacam-se a desorganização, a ausência de planeamento, e uma liderança negativa que tem gerado insatisfação entre os funcionários. A comunicação deficiente e a falta de um plano remuneratório equilibrado também foram mencionadas como fatores que contribuem para um ambiente de trabalho desmotivador.

A nota ressalta que as constantes mudanças no conselho de administração têm levado à instabilidade, sugerindo que práticas de nepotismo e favoritismo estão por trás dessas nomeações. Os signatários afirmam que as recentes decisões administrativas, incluindo a suspensão de pessoal técnico, têm comprometido o funcionamento da empresa, que agora enfrenta problemas de produtividade e moral.

Outro ponto crítico abordado é o aumento abrupto na tarifa de transporte, que subiu de 50 para 150 kwanzas, uma elevação de 200%. Apesar do aumento, os colaboradores não viram melhorias nos seus salários, o que gerou frustração e insegurança sobre o futuro.

Os autores concluem a nota pedindo transparência e boas práticas de gestão, sugerindo que a empresa deve promover um ambiente de trabalho mais engajado e produtivo. Eles esperam que as autoridades competentes tomem medidas cabíveis para corrigir as falhas apontadas e demonstrem que é possível promover mudanças positivas em Angola.

Esta denúncia lança luz sobre questões críticas que afetam não apenas a TCUL, mas também o setor empresarial público em Angola, destacando a necessidade urgente de reformas e uma gestão mais eficaz.

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