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Bolseiros das FAA no exterior denunciam disparidade nos subsídios

 Um grupo de bolseiros das Forças Armadas Angolanas (FAA), que se encontram a estudar em diversas partes do mundo, redigiu uma carta dirigida ao Chefe do Estado Maior General das FAA, na qual denunciam uma discrepância significativa nos valores dos subsídios de bolsas de estudo. Segundo os estudantes, a Direção Principal de Preparação de Tropas e Ensino (DPPTE) define que cada bolseiro deve receber um subsídio de 3.000 dólares americanos, o equivalente a cerca de 2.736.000 kwanzas ao câmbio atual. No entanto, a Direção Principal de Finanças (DAF) tem executado pagamentos no valor de 2.150.000 kwanzas, resultando numa diferença de 536.000 kwanzas por estudante.

Com quase três mil bolseiros militares no exterior, os estudantes destacam que esta discrepância representa uma quantia substancial em falta. Os estudantes questionam as razões por trás dessa diferença e sugerem que o Chefe do Estado Maior General convoque as direções responsáveis para uniformizar a situação, que tem gerado dificuldades financeiras para os bolseiros e prejudicado a imagem das FAA.

A disparidade no valor recebido é considerada especialmente problemática, dada a desvalorização da moeda angolana e o custo de vida elevado no exterior, o que agrava ainda mais as condições dos estudantes na diáspora. Eles esperam que a situação seja resolvida para garantir o cumprimento do direito ao subsídio integral, conforme definido pela DPPTE.

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