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Vice-Presidente da Associação da AAC/FNLA, António Luindula Pede mais União aos Combatentes de todo país

 O Vice Presidente da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA AAC/FNLA,  António Luindula, pediu mais união, aos antigos combatentes, quando falava com os membros da AAC/FNLA, na província do Zaire.

Por: P.V.V

De acordo com o Vice-Presidente da AAC/FNLA, António Luindula,  disse que o antigo combatente devem ser mais unido, e seguir o exemplo do comandante em chefe, Álvaro Holden Roberto, exortou os antigos combatente em recordar, a memória  Álvaro Holden Roberto, o seu Ex-comandante-em-chefe do ELNA.

Ainda o vice-presidente da AAC/FNLA, António Luindula, fez saber que os companheiros que não estão juntos por terem tombado no campo de batalha em honra pede-se um minuto de silêncio, e em representação do presidente da associação da AAC/FNLA, Augusto Manuel Sumbula, que recentemente foi eleito na IVº Assembleia Geral Eletiva, para representa-lo nesta solene e de reflexão, ausente por motivo do passamento físico da mãe.

O Vice-Presidente da AAC/FNLA, disse que em nome do presidente da AAC/FNLA, 15 de março, ACVP e instituto, começaram por agradecer-vos do fundo do coração e em meu próprio, pelo vosso precioso tempo e disponibilidade demostrada quer na participação da eleição de órgãos sociais da nossa AAC/FNLA, no passado dia 31 de maio de 2024, um gesto bastante nobre que por si só evidencia o vosso amor a AAC/FNLA, vossa associação, bem como a vossa maturidade politica e democrática continuando, faze-lo até, neste acto tão importante e, sobretudo, quando nos curvamos perante da luta, que bofeteou o regime do salazar em angola, e além, Álvaro Holden Roberto.

De igual modo, agradeço a direcção cessante, na pessoa do Ex Presidente Lino Massaqui Ucaca, que desde 2013, enquanto eleito presidente desta associação, soube conduzir com bastante sacrifício e espirito patriótico, colocando a AAC/FNLA, no patamar nacional até a realização da IV, Associação geral de renovação de mandatos de 2024, com sucesso possível  recordamos apos a criação do ELNA, foi fundado o exercito de libertação nacional  de angola, que resgatou do jugo colonial o nosso belo e rico pais.

É oportuno fazermos lembrar que o ELNA foi um exercito semirregular, com os efetivos de mais de cinquenta mil homens, constituído por três bases militantes: Kinkuzu, base principal, no exterior do país.

Kizamba e Mukaka, a leste do país. Devidamente enquadrados por oficiais formados em diferentes academias e escolas militares do mundo, e por outros forjados pela dinâmica da própria luta.  

Assegurou ainda que durante os 14 anos do longo e duro percurso em busca da independência, o ELNA, na sua tenacidade e bravura demonstradas nos combates contra as forças portuguesas em angola, capturou e fez prisioneiros de guerra, um número considerável de 23 soldados portugueses, dentre os quais se desta um oficial da marimba de guerra, o Almirante Rosa Coutinho, Último alto Comissório de Portugal em Angola, em janeiro de 1975, que foram entregues a Cruz Vermelha internacional, no cumprimento escrupuloso das convenções de genebra sobre os direitos e deveres dos combatentes e civis em campo de guerra e demais legislação referente aos prisioneiros de guerra, na presença das autoridade Zairenses e do corpo diplomático acreditado naquele país irmão.

Estes valores combatentes, oficiais, sargentes e praças, continuam a ser esquecidos nos seus direitos, tratados como se estivesse a margem da luta de libertação nacional.

A isso se chama injustiça e é uma pratica contraria a reconciliação nacional. Mas a verdade é que, foi graças a bravura do ELNA, que existirem os acordos de alvor, celebrados de 10 a15 de janeiro de 1975, e que culminaram com a proclamação da independência nacional em 11 novembro do mesmo  ano.

A FNLA foi o único movimento de libertação nacional que assinou o acordo de cessar fogo com o adversário, isto é, com as autoridades portuguesas a 11 de outubro de 1974, entre a delegação do governo português representado por oficial da casa militar e o presidente Álvaro Holden Roberto, na sua qualidade de comandante-em-chefe do ELNA, perante a comunidade internacional.

São passados 17 anos que termos honrados a memoria do pai do nacionalismo angolano nestas terras de Mbanza Congo. A nossa presença constante independente da romagem também somos aproveitados para carregar a energia as nossas baterias, obedendo seus feitos e legados constantes nos seus versos.

“QUANDO EU MORRER”              

 Agradecemos a presença de todos que compadecem com esta data de celebração do desaparecimento fisico do então comandante em chefe do ELNA, que comungaram conosco neste recinto.

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