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Suspensão disciplinar do jogador da seleção de futebol de Angola dicidida pelo técnico Pedro Gonçalves

 A suspensão disciplinar do jogador Depú da selecção de futebol de Angola, decidida pelo técnico Pedro Gonçalves, levanta questões importantes sobre a dinámica interna de qualquer instituição, especialmente no mundo desportivo, onde regras e disciplina são essenciais para o sucesso colectivo.

Em toda organização, seja ela desportiva, empresarial ou governamental, existem normas pré-estabelecidas que todos devem cumprir. Essas regras são fundamentais para manter a ordem, o respeito e a coesão entre os membros, independentemente de seus papéis ou talentos individuais. No futebol, isso não é diferente. Cada jogador, técnico e funcionário da equipa deve entender que faz parte de um sistema maior, onde o respeito às regras é indispensável para o bom funcionamento do grupo.

Quando uma situação disciplinar como a de Depú, que não foi divulgada, ocorre, é comum que haja opiniões divergentes. Contudo, é importante lembrar que as decisões técnicas, como suspensões ou outras penalizações, são de responsabilidade directa da equipa técnica. O treinador, como líder táctico e disciplinar do grupo, tem o papel de assegurar que a conduta dos jogadores esteja alinhada com os objectivos e valores da selecção.

Neste caso, não faz sentido que a culpa pela decisão tomada pelo técnico Pedro Gonçalves recaia sobre o presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF). O presidente é um gestor que supervisiona o funcionamento da entidade como um todo, mas não intervém nas decisões técnicas da equipa. Ele é responsável por aspectos administrativos, como a gestão de recursos, o desenvolvimento de estratégias para o crescimento do futebol no país e a supervisão geral dos departamentos da FAF. 

Delegar funções é uma característica fundamental de qualquer boa gestão. Cada departamento dentro da FAF tem a autonomia para tomar decisões relacionadas às suas competências, e o departamento técnico, liderado pelo treinador, tem total autoridade para lidar com questões disciplinares. Interferir nessas decisões poderia comprometer a independência e a eficácia do trabalho técnico.

Portanto, em situações como essa, é crucial entender o papel de cada figura dentro da instituição. As responsabilidades são distribuídas para que cada área funcione da melhor forma possível, sem interferências indevidas.

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