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Antônio Venâncio defende pluralidade de candidaturas no MPLA e critica tradição de indicação única

 O pré-candidato à presidência do MPLA, Antônio Venâncio, manifestou-se contra as críticas à pluralidade de candidaturas no partido, defendendo que esta prática é um sinal de democracia interna e de modernização da organização. Num discurso recente, Venâncio rebateu argumentos de que múltiplas candidaturas poderiam causar divisões no partido, afirmando que "a democracia é divisão, não desunião".

O político angolano destacou que os novos estatutos do MPLA, aprovados pelo Tribunal Constitucional, conferem maior poder de decisão aos militantes, permitindo que estes escolham diretamente os seus líderes. Venâncio criticou a tradição de indicação única de candidatos, argumentando que esta prática não se encaixa mais no contexto atual do partido.

"Os estatutos estão acima de qualquer tradição", afirmou Venâncio, acrescentando que "a tradição de Avante não é pela indicação única, mas pela democracia". O pré-candidato defendeu que a pluralidade de ideias e a competição interna são fundamentais para o fortalecimento do partido e para a sua adaptação aos desafios do mundo moderno.

Quanto às alegações de desunião dentro do partido, Venâncio rebateu, explicando que "democracia não é desunião, mas sim divisão entre minorias e maiorias, para depois se reencontrarem no que é comum". O pré-candidato frisou que a divisão de opiniões é natural e benéfica em um ambiente democrático, acrescentando que o MPLA também tem o direito de evoluir e abraçar os princípios da modernidade.

Venâncio também se mostrou confiante na capacidade dos militantes em escolher o melhor candidato para liderar o MPLA. "O poder de decidir quem deve ser o líder do MPLA foi devolvido às bases", afirmou, destacando o mecanismo de coleta de assinaturas de 5 mil militantes como um passo importante nesse processo.

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