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Jornalista apagado vivo - Jorge Eurico

 Em finais de 1992 fui admitido como estagiário no Jornal de Angola. Victor Silva era o director-geral. Manuel Dionísio era o chefe da Redação. Filomeno Manaças era o diretor de Informação.

Eu trabalhava directamente com Luís Costa (Lilo), irmão mais novo do mestre Gustavo Costa. À ele sou muito grato. Agradeço o carinho. O apoio e os ensinamentos. Os puxões de orelhas. Os bafos também. Luís Costa era editor da Nacional/ Política. Era o terceiro homem da hierárquica do hebdomadário. Tinha o Pires Ferreira como seu braço direito. Era um craque a dar títulos. Conheci muitos jornalistas. E bons. Ajudaram-me muito. Aprendi muito com ele.

Sebastião Quinza era um bom redactor. Escrevia bem. Dominava as técnicas da profissão jornalística. Tinha passado também pela Televisão Popular de Angola (TPA). Era um profissional por quem também tinha muito respeito. Tal como os outros, também me ajudou a aprimorar a técnica da Pirâmide Invertida (Notícia).

Não sei o que se passou de concreto. Mas foi proscrito dos quadros do Jornal de Angola. Acabou roboteiro no mercado Roque Santeiro. Andava com um carro de mão para levar a mercadoria até à estrada onde os clientes apanhavam os Hiaces.

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