A novela Queiroz parece não ter fim à vista ou melhor, não terá fim em curto prazo. Ainda bem. Cá estamos para acompanhar os próximos capítulos e tecer comentários, sempre que for necessário. Mas, verdade seja dita, mesmo discordando do seu enredo, leio sempre o que o vetereano jornalista Artur Queiroz escreve. Ele escreve bem, mas nem sempre para o bem. É dotado de uma capacidade admirável de construir falsas narrativas. As suas mentiras têm cabeça, tronco e membros. É bastante criativo. Dizem que já publicou algumas fábulas.
Desta vez, escreveu: “Grande Família em Extinção”. Ele pressente que o MPLA
está em vias de extinção e acha que em 2027 será o fim do mundo. Escreveu,
assim: “Aviso já. Sem o MPLA somos nada. Zero. Alguém com cabeça, tronco e
membros toque a reunir a Grande Família. Ontem já era tarde”. E para não
variar, nesse mesmo texto, descarregou toda a sua raiva contra o Presidente
João Manuel Gonçalves Lourenço, a quem chamou de: fraco rei. Falso rei. Pobre
rei.
Tomado pela mesma raiva que alimenta a sua alma, voltou a descarregar o seu
ódio visceral sobre o destemido General Kamalata Numa, e não poupou o seu
principal inimigo: o Dr. Jonas Malheiro Savimbi. Isso é fácil de perceber. Não
é por acaso que não se arrepende da chacina do 27 de Maio de 1977. Para ele, se
houvesse mais réplicas na mesma proporção, ficaria saciado. Deve ser por isso
que, volta e meia, tenta fomentar a intriga para colocar os angolanos uns
contra os outros. Ele não ficou satisfeito com o desfecho do conflito armado. O
seu plano estratégico seria o de executar todos que viessem das matas ou
aqueles que se identificassem com Jonas Savimbi. Para a sua frustração, os
angolanos assinaram a paz de Abril. Descontente com o processo de reconciliação
nacional, passou a usar o Jornal de Angola para demonstrar o seu ódio contra o
maior Partido na Oposição. Felizmente, em 2017, foi excomungado do único diário
público pelo Presidente João Lourenço. Daí a razão de ele ter o Presidente JLo
como um rei fraquinho. Mas se JLo o deixasse fazer o que fazia e não lhe
cortasse o salário milionário (mais de 10 mil dólares americanos/mês) aí, sim,
o Presidente João Lourenço passaria de fraco-rei para o Deus adorado. Enfim...
Termino com um recadinho ao mais velho Queiroz: o General Abílio Kamalata
Numa, benguelense como eu, não é uma pessoa de se vergar. Ele não vai se
intimidar com os textos mentirosos que não ajudam a escrever a verdadeira
história de Angola. E mais, é bom tirar o cavalinho da chuva. As suas rezas em
Fátima/Portugal para que o nosso General seja condenado à cadeia perpétua serão
amaldiçoadas pela nossa mamã Muxima.
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