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Enquanto Angola dorme: Costa do Marfim inicia vacinação contra malária

 A malaria é uma doença endémica que ocorre nas regiões tropicais e em algumas regiões subtropicais. Em Angola a Malária existe em todo o país e representa a primeira causa de morte e absentismo laboral e escolar. As principais vítimas são as crianças com menos de cinco anos e as mulheres grávidas.

A redacção

A Costa do Marfim iniciou, segunda-feira, a sua primeira campanha de vacinação contra a malária, num altura em que quatro pessoas, das quais três crianças com menos de cinco anos, morrem diariamente com esta doença, informou o Ministério da Saúde local.

 A nação africana incluiu o medicamento antipalúdico no calendário de vacinação das crianças, após ter recebido 656.600 doses, no final de junho, de soro R21/Matrix-M desenvolvido pela empresa Serum Institute of India (SII) e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quatro doses devem ser administradas gratuitamente aos seis, oito, nove e 15 meses de idade, avança a Lusa.

Os casos de malária, no país, diminuíram de 12 mil para nove mil entre 2022 e 2023, segundo dados apresentados nesta segunda-feira, 15 de Abril, durante a 2.ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA e Grandes Endemias (CNLS-GE).

De acordo com o comunicado saído da reunião, orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, apesar do aumento dos casos de malária, os óbitos relacionados com a malária diminuíram com o aumento do acesso aos cuidados de saúde, ao diagnóstico precoce e ao tratamento oportuno.

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