Centenas de camponesas afectadas a Associação para o Desenvolvimento Agropecuária e Pesca Tala Haly, foram esbulhadas esta segunda-feira, 6 de Maio, pela Fiscalização da Barra do Kwanza, e do município de Belas sob orientação de Domingos Camilo Neto, Sousa Bulo, Rubem Domingos, auto funcionários do gabinete de apoio ao PR Jlo em conluio com os Administradores Arlindo dos Santos e Dírcio Ramos, numa acção ilegal e de absoluta prepotência e uso desproporcional da força contra pessoas visivelmente indefesas abusam do poder e do partido MPLA
Estes actos de esbulho das terras das camponesas supostamente impulsionadas por altos funcionários da Casa Civil da Presidência da República, executadas ao pé da linha pelo Administrador Dírcio Ramos, deixou centenas de famílias ao relento, entre eles idosas e crianças.
João Nascimento, Presidente da Associação Tala Haly refere que a ambição destas pessoas, as têm levado ao uso da força desproporcional.
"Somos a única ONG que possui o título de propriedade destas terras, e praticamos a agricultura, pecuária e pesca nesta zona, mas infelizmente estamos atravessando um momento não muito bom, que se traduz na invasão e esbulho dos terrenos das nossas camponesas associadas, cujas estas acções têm como testa de ferro supostos funcionários da presidência da república, e até mesmo o administrador da Barra do Kwanza" acusou.
O representante das camponesas sustenta que várias são as acções que a sua ONG já desencadeou nos órgãos de justiça para se repor a legalidade, e permitir que as suas associados possam lavrar e cuidar dos gados conforme o objecto social da organização, mas não tem surtido efeito, porque as pessoas que tem vindo a denunciar desobedecem as orientações dos órgãos judiciários e intimidam as camponesas.
A implantação de uma esquadra da Copoe no meio do mato para defender os interesses deste grupo, fazem parte do leque de denuncias que a associação Tala Haly várias vezes tornou público, mas sem sucesso.
"Este local era onde funcionava o nosso escritório, mas
eles nos esbulharam do espaço, e colocaram lá uma esquadra que serve somente
para defender os seus interesses, e não as camponesas, e nós temos denunciado
mas infelizmente nada acontece até agora" assegurou.
Em reacção o Administrador do Distrito Urbano da Barra do
Kwanza, admitiu ter orientado o esbulho e demolição de casebres das camponesas,
porque os supostos funcionários da Presidência da República lhe pareceram ser
os reais proprietários das terras.
Domingos Camilo Neto e Dírcio Ramos limitaram-se apenas a imputar todas as responsabilidades ao que lhe pareceu serem os reais proprietários, e que não tem nenhum interesse nas terras em causa, conforme se tem denunciado.
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