O secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, reiterou terça-feira, em Caxito, capital da província do Bengo, a responsabilidade dos jornalistas na divulgação da mensagem sobre o Censo e na credibilidade do processo.
Ao intervir na abertura do seminário destinado a
jornalistas, comentaristas, fazedores de opinião e influenciadores digitais, o
governante frisou que cabe aos profissionais da Comunicação Social a missão de
sensibilizar, mobilizar, comunicar, transmitir as informações e formatar a
consciência social.
Segundo Nuno Albino, o seminário constitui uma oportunidade para os participantes absorverem conhecimentos sobre os procedimentos da actividade censitária e poderem esclarecer os demais membros da sociedade sobre essa operação.
As autoridades tradicionais e igrejas, como matriz dos
valores morais e cívicos, são chamadas a encararem com responsabilidade o
processo, devido ao simbolismo público e respeito que têm junto das populações.
O secretário de Estado considerou importante
aproveitar o entusiasmo, a criatividade e irreverência positiva da juventude na
mobilização e sensibilização de todos os jovens.
"Apelamos a todas as famílias angolanas a
participarem nesse processo, pois os resultados facilitarão a tomada de
decisões sobre o comércio, a economia, as políticas sociais nas dimensões
desejadas, o desenvolvimento inclusivo e a redução de assimetrias”, concluiu.
Actualização cartográfica quase concluída
O director-geral do Instituto Nacional de Estatística
(INE), José Calengi, informou que a actualização cartográfica no país se
encontra a 96 por cento.
José Calengi informou que deverão participar no Censo
mais de 92 mil profissionais, entre logísticos, motoristas, recenseadores e
assistentes técnicos.
Quanto às zonas de difícil acesso, o responsável disse
que o INE vai contar com a colaboração das Forças de Defesa e Segurança, que
integram a Comissão Interssectorial do Censo.
O Censo Geral da População e Habitação 2024 será o
terceiro na história do país, sendo o primeiro realizado em 1970, cinco anos
antes da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, enquanto
o segundo decorreu em 2014.
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