Os administradores do Distrito Urbano do Camama, Fábio Kiriri e seu adjunto para a área técnica, Kalu Nzenguele Afonso, estão no centro de uma polêmica envolvendo a apropriação indevida de um terreno adjacente à Televisão Girassol, no Distrito Urbano do Camama. A situação tem gerado indignação entre os proprietários dos lotes de terreno, que alegam enfrentar dificuldades significativas devido às práticas questionáveis desses administradores.
De acordo com relatos, Kalu Nzenguele Afonso está envolvido em um processo
criminal registrado sob o número 2358/024 no Ministério Público, além de
enfrentar outro processo na IGAE. Essas acusações lançam dúvidas sobre a
integridade e a conduta ética dos administradores responsáveis pela gestão do
distrito.
Os proprietários dos lotes de terreno afetados decidiram denunciar os fatos às autoridades competentes, incluindo o administrador municipal de Talatona, José Bastos, e o governador provincial de Luanda, Manuel Gomes da Conceição Homem. No entanto, apesar das denúncias e recomendações feitas para resolver a situação, pouco ou nenhum progresso foi alcançado até o momento.
A estratégia adotada pelos administradores para usurpar os terrenos parece
ser premeditada e meticulosamente planejada. Desde a imposição de requisitos
desnecessários para a obtenção de licenças e legalizações até a concessão
seletiva de autorizações a indivíduos específicos, as ações dos administradores
sugerem um padrão preocupante de má conduta e abuso de poder.
Além das acusações de apropriação indevida de terrenos, surgiram relatos
perturbadores de violência física contra cidadãos que ousaram questionar as
ações dos administradores. Alegações de agressão e intimidação por parte das
autoridades locais levantam sérias preocupações sobre o respeito pelos direitos
individuais e o Estado de Direito na região.
À medida que a situação continua sem solução e os proprietários dos
terrenos enfrentam obstáculos cada vez maiores, é fundamental que as
autoridades competentes intervenham de forma decisiva e imparcial. A justiça
deve prevalecer, e aqueles responsáveis por condutas impróprias e ilegais devem
ser responsabilizados de acordo com a lei.
Enquanto isso, a comunidade local permanece em estado de incerteza e
apreensão, preocupada com o futuro de seus direitos de propriedade e segurança
jurídica. A confiança nas instituições públicas está abalada, e cabe às
autoridades competentes restaurar a fé do povo na imparcialidade e na
integridade do sistema administrativo.
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