Depois do acto político realizado pela UNITA em Luanda, em alusão à abertura política, que teve lugar nas encostas marítimas do município de Cacuaco, tendo em conta o apoio que as zungueiras deram neste acto, mereceu ciúmes ao regime.
O certo é que, mesmo durante o período do combate à venda ambulante que
acabou com a venda desordenada no São Paulo, o município de Cacuaco foi o que
menos mereceu pressão até que a UNITA decidiu no dia 24 realizar o acto
político.
A polícia Nacional, por uma possível orientação política, terá decidido dar três dias depois da atividade e, ontem, 28 de Fevereiro, os efetivos decidiram colocar os fiscais locais no descanso para melhor organizar a casa. Desde a famosa pedonal do carrossel até a Direção Geral do SIC, nem os taxistas assim como pessoas com banheiras na cabeça foram permitidos parar levando todas as paragens na pedonal cinzenta causando transtornos aos passageiros.
Neste combate às zungueiras que apoiaram a marcha da UNITA no sábado, foram
igualmente caçadas nos becos e, na entrada da cerâmica, a Polícia Nacional
reforçou com mais de 4 patrulhas. Esta operação intimidou as vendedeiras quer
os clientes pelo que, nem as zungueiras conseguiram de levar dinheiro em casa e
os clientes ficaram sem alimentos procurando outras alternativas.
“Reconhecemos que este combate é bom, mas fazer numa altura que a UNITA
realizou o evento, nos parece que se trata de uma orientação política. Estas
senhoras estão aqui faz tempo, combateram a venda desordenada em todos os
municípios e, em Cacuaco nunca aconteceu”, comentaram.
Questionado uma fonte da Administração municipal de Cacuaco, sem autorização de gravar entrevista, justifica que não se trata de uma questão política mas sim de organizar o município no ponto de vista de venda uma vez que existe muitos mercados, com o exemplo a praça dos embonderos que se encontra às moscas.
Questionado o atraso deste combate, a fonte acusa os fiscais de serem os autores desta demora e, durante muito tempo se criou vícios porque, segundo conta, os fiscais encontravam ai um seu ganha pão e já não tiveram moral para cumprir as orientações da administração daí, conta o nosso interlocutor, chamou-se as forças da ordem pública para trabalhar na organização da via pública ou seja, a Estrada Nacional 100 que, aos poucos estava sendo engolida pelas vendedoras ambulantes.
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