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Parlamento angolano central de negócios

 O parlamento angolano é antidemocrático. Sabemos que uma democracia parlamentar exige participação popular. É o povo que deve votar as leis, os programas e orçamentos do governo, bem como fiscalizar os gastos públicos e as alianças internacionais. Caso contrário, cada partido (ou governo) terá um poder muito perto de absoluto. Enquanto governados, se deixarmos que o parlamento faça as suas leis sem consulta popular, esse mesmo parlamento vai continuar a ser meramente uma central de negócios, além de decidir do aumento dos seus próprios ordenados.


O grupo parlamentar da UNITA sempre apresentou propostas ao Parlamento, mas nunca antes fez uma consulta popular. O mesmo acontece com o grupo parlamentar MPLA e outros partidos com acento parlamentar. Neste ponto, há um partido que vai alegar que o faz, mas que nunca vi, nem pela mídia (canais de comunicação social) e nem pessoalmente.

 As propostas de aplicação ou revisões de leis, e outras matérias políticas a serem apresentadas e abordadas na assembleia nacional, devem antes, servirem de uma consulta popular, do povo. Nem sempre o que um grupo pensa ou acha(m) ser certo (pese embora representantes da maioria), é certo para o povo, ou estar na lista das prioridades do povo.



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