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UNITA apela à alternância do poder como forma de salvar Angola da “ditadura do MPLA”

 A UNITA considera que, passados 22 anos, após a morte em combate do seu líder fundador, Jonas Savimbi, constata-se com imensa preocupação o retroceder das conquistas alcançadas e os objectivos preconizados por Savimbi.

Numa declaração enviada ao Club-K alusivo ao 22º aniversário da morte de Jonas Savimbi, ocorrida a 22 de Fevereiro de 2022, na região do Lukusse, província do Moxico, no calor da guerra civil, o maior partido na oposição entende que a preocupação “é constatada por todos os patriotas”, actos que para os “maninhos” comprometem a paz, a liberdade, a democracia e o desenvolvimento.

Para o efeito, de acordo com a UNITA “é imperiosa a unidade de todos os patriotas para a alternância do poder, com o fito de se salvar o país amordaçado pela ditadura do actual regime”.

Na declaração do Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA “esta data constitui um momento de reflexão, inspiração e motivação para todos quantos hoje e, para os tempos vindouros”, pois na visão daquele partido “engajam-se de consciência no esforço de construção de um país que há mais de quatro décadas de independência, não conhece os caminhos do progresso, da prosperidade e da felicidade”.

“Por isso, com o exemplo do Dr. Jonas Malheiro Savimbi e de todos os heróis da nossa história comum, mobilizemo-nos e redobremos esforços para a tarefa histórica da defesa do Estado Democratico de Direito, para uma Angola plural, livre do medo, da pobreza e da corrupção”, lê-se.

Na declaração, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA avança que Jonas Savimbi “foi um nacionalista e fervoroso defensor da integridade territorial de Angola, como o afirmou publicamente eu sou nacionalista e patriota, para mim acima de Angola não existe mais nada”.

“A luta pela democracia que ele liderou, de 1976 a 1991, teve por epílogo a consagração Constitucional do Estado Democrático de Direito e a Economia do Mercado, em 1992, com os Acordos de Bicesse, assinados em Lisboa, aos 31 de Maio de 1991, por JES e JMS”, reforça a declaração.

Para Jonas Savimbi, ressalta a nota, “a Pátria Angolana esteve sempre em primeiro lugar e sem ela nada mais fazia sentido, tendo morrido por ela, no campo de honra, no dia 22 de Fevereiro de 2002”.

Para este ano, as celebrações da morte do líder fundador da UNITA decorrem sob o lema: “Dr. Savimbi, uma vida por Angola e pelos Angolanos”, com várias actividades políticas e recreativas em todo o país.

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