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"O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”

 Em 2022 tivemos um encontro no hotel presidente a convite dos partidos políticos da oposição que disputaram às eleições do mesmo ano.

Nesse dia, uma das pessoas questionadas por mim foi o actual presidente da FNLA, Nimi Assimi. Perguntei-lhe se era uma cópia avançada de Lucas Ngonda, o maior negociador da FNLA ao MPLA, que vendeu e fragilizou o partido dos IRMÃOS. Nimi, respondeu-me dizendo que ele “era o mais interessado em ver uma FNLA mais forte de todos os partidos da oposição, corrupção durante a sua liderança naquele partido jamais terá espaço porque ele era o mais sério, honesto e sincero comprometido com os angolanos”, em comparação ao seu antecessor.

O Gangsta77, retorquiu a fala do senhor Nimi e disse: “mais Velho, com todo respeito eu não acredito nas tuas palavras porque as origens da minha mãe são do norte, Zaire, e eu sei quem é o Bakongo, Bakongo gosta muito de dinheiro por este motivo não resiste aos aliciamentos, e olhando pela sua idade kota, não acredito”, disse.

Um ano depois a defunda PRS e sua congênere FNLA, demarcaram-se do processo de acusação e destituição do “presidente” João Lourenço e ainda acusaram os mentores da iniciativa de “assanhados que beneficiam de excesso ou abuso da liberdade de expressão”!

Particularmente não acredito que esse posicionamento tenha sido de graça e o fizeram em solidariedade ao João Lourenço. Provavelmente esses dois colaboradores do regime receberam envelopes em troca de favores políticos. Infelizmente, a crise de lideranças e de referências (figuras idôneas, exemplares e modelos…) tem contribuído bastante na destruição da sociedade e longevidade do MPLA no poder. Com esses traidores na política, resta-nos forjar outras lideranças políticas e sociais capazes de responder às exigências e desafios futuros.

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