Uma imobiliária composta por especialistas americanos, britânicos e italianos, que se encontra a realizar uma avaliação de imóveis de luxo ao redor das ilhas africanas, considerou a mansão do Presidente João Lourenço, localizada no Mussulo em Luanda, como a mais cara de Angola e dos países de expressão portuguesa em África.
Anthony Michael, um dos especialistas, mencionou que a casa, avaliada em mais de 19 milhões de dólares e com uma área de 1840 m2, inclui uma extensa lista de áreas de lazer, como um campo de golfe, campos de ténis, um pequeno lago e vários jardins com flores de luxo importadas de países europeus, particularmente da Holanda.
A imobiliária também divulgou que a empresa Sá Machado Angola, responsável pela construção, subcontratou várias empresas para realizar um conjunto de trabalhos que, em termos de acabamentos, só são comparáveis às grandes residências de Hollywood, com destaque para a utilização de folhas de ouro e outros materiais para revestir as paredes de salas íntimas do casal presidencial, o que elevou consideravelmente o valor da obra.
Foi ainda mencionado que na casa de banho da suíte principal, a presença
brilhante do mármore que preenche o pavimento e as paredes é notável, com a
inclusão de um duche com opção de sauna de vapor, bem como banhos de água
quente e fria típicos da Turquia e da China de alta qualidade.
Em cada divisão da mansão, a decoração em tons bege, branco, preto e alguns
detalhes dourados é bastante evidente, com numerosas áreas espelhadas que criam
a ilusão de continuidade entre todos os espaços.
Consta que a construção, iniciada em 2014 com uma avaliação inicial de 6
milhões de dólares, teve o seu valor aumentado significativamente com a chegada
de João Lourenço ao poder em 2017, devido às alterações exigidas pelo casal, em
especial pela esposa Adias Dias Lourenço.
Tudo indica que o elevado investimento na luxuosa mansão do Mussulo está
relacionado ao facto de João Lourenço e a esposa terem decidido passar a maior
parte de suas vidas nessa residência, após deixarem o poder em 2027.
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