Nos últimos tempos, temos testemunhado uma série de escândalos envolvendo altos membros do MPLA, partido no poder em Angola.
No entanto, parece que a estratégia adotada por eles para abafar esses casos é a de distrair o povo com jogadas políticas e manobras táticas, em vez de enfrentar as acusações de frente. A mais recente tática utilizada foi a controversa compra de carros no valor de mais de 200 milhões de kzs para deputados.
Enquanto o angolano médio pode estar preocupado se o dinheiro público foi ou não utilizado para adquirir esses veículos luxuosos, o verdadeiro objetivo do MPLA é mostrar ao povo uma técnica eficaz de justificar o roubo. A intenção é desviar a atenção do público e dos meios de comunicação dos escândalos mais graves e focar nas tramas políticas, criando uma narrativa que justifica o gasto excessivo.
No entanto, devemos estar alerta e não cair nessa jogada. O verdadeiro problema aqui não é se o dinheiro foi mesmo usado para a compra dos carros, mas sim o facto do MPLA estar a tentar nos distrair com esse evento, enquanto escândalos muito mais graves estão a ocorrer nos bastidores. A viagem de Jlo e sua família para as ilhas Seychelles é apenas mais um exemplo desses gastos do nosso dinheiro.
Para corroborar essa teoria, o SINSE, serviço secreto
nacional, criou uma dinâmica que fez com que os deputados caíssem nessa
armadilha. Eles foram manipulados e, ao invés de investigarem esses casos de
corrupção, se ocuparam com assuntos menores para alimentar a narrativa do MPLA.
É preciso alertar o povo sobre essa manipulação. Devemos
exigir a transparência em relação aos gastos públicos e o combate efetivo à
corrupção. Não podemos nos deixar levar por jogadas políticas e acabar por
esquecer das questões essenciais que afetam o nosso país.
Chegou a hora de nos unirmos e exigirmos mudanças reais.
Devemos pressionar as autoridades a investigarem esses escândalos de corrupção
e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça. Não podemos mais
permitir que o MPLA use táticas de distração para encobrir suas falcatruas.
Nós, como cidadãos angolanos, temos o poder de fazer a
diferença. Devemos nos engajar na política e participar activamente do processo
democrático, para que possamos construir um futuro melhor para todos nós. É
hora de acabar com as distracções e lutar pela justiça e transparência em
Angola.

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