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O fenómeno da venda anárquica em Luanda

 Em cada paragem de táxi, pedonal, via principal, em frente de estabelecimentos comerciais retalhistas e grossistas, de escolas, de hospitais, cemitérios, lojas de registos de identificação e residências, no bairro e em algumas centralidades a imagens têm sido igualmente quanto a venda ambulante, nas artéria da cidade capital.

A realidade é de ver pessoas comercializando diversos produtos, sem estarem identificadas para tal, isto é, fuga ao fisco e em locais impróprios para o exercício dessas actividade.

Daí, os fiscais, também, não assalariados, tentam impedir a actividade de forma pedagógica e não, fazendo apreensão de mercadorias para serem levadas á fiscalização e para reavê-las, os(as) donos (as), vão ao tribunal municipal para serem julgados.

As roupas e produtos perecíveis são encaminhados para os centros de necessitados: orfanatos, hospitais e asilo de velhos.

Mesmo assim, essa prática não acaba. Mariana Lucas, "se eu não vender os filhos em casa vão passar fome, não consigo pagar as propinas. É mesmo complicado".

"Eu vendo fardo de todo tipo, mas com o coração na mão por causa dos fiscais. Não tenho lugar no mercado porque o espaço é pequeno - argumentou - Ama Carolina - É por isso que arrisco vender desta forma para ganhar o pão de cada dia".

Tudo ao céu aberto, com esta temperatura que está fustigar a província de Luanda sem dó nem piedade, bem como à noite.

Como uma população estimada de nove milhões de habitantes, e cresce anualmente, o governo de Luanda tem construído  mercados oficiais, mas  têm sido rejeitados por muitos vendedores, com explicações de que os mesmos não estão com vias de acesso e a clientela não os frequenta, daí o surgimento de número incontável de praças em tudo que é canto, em especial as "pracinhas de jantar",  iluminadas por velas ou candeeiros a petróleo.

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