Angola assumiu oficialmente a presidĂȘncia rotativa da Organização das InstituiçÔes Supremas de Controlo da Comunidade dos PaĂses de LĂngua Portuguesa (OISC-CPLP), sucedendo Ă GuinĂ©-Bissau, para um mandato de dois anos. A transição ocorreu durante a XIII Assembleia-Geral da organização, realizada em Luanda entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro.
A cerimĂłnia de abertura foi marcada pela intervenção do presidente do Tribunal de Contas de Angola e novo lĂder da OISC-CPLP, SebastiĂŁo Ngunza, que declarou: “Inicia-se hoje, a assembleia-geral ordinĂĄria da organização das instituiçÔes suprema de controlo da Comunidade dos PaĂses de LĂngua Portuguesa”, dando inĂcio a dois dias de intensa reflexĂŁo sobre temas de grande atualidade. Segundo Ngunza, o foco principal do encontro serĂĄ as alteraçÔes climĂĄticas e seus impactos, considerados desafios urgentes para os paĂses lusĂłfonos.
Durante o biĂ©nio 2025–2027, Angola compromete-se a reforçar a cooperação tĂ©cnica entre os Tribunais de Contas da CPLP, promover auditorias ambientais e governança climĂĄtica, bem como incentivar a transparĂȘncia na gestĂŁo pĂșblica e o desenvolvimento sustentĂĄvel. A presidĂȘncia angolana serĂĄ orientada pela Declaração de Luanda, documento estratĂ©gico aprovado na assembleia, que darĂĄ destaque Ă fiscalização ambiental e ao fortalecimento das instituiçÔes de controlo.
A liderança de Angola representa um passo importante na consolidação da
integração entre os paĂses de lĂngua portuguesa no domĂnio do controlo
financeiro, da Ă©tica pĂșblica e da boa governação. O evento contou com
representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal, SĂŁo TomĂ© e PrĂncipe, Timor-Leste e Macau (como observador).
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