O secretário provincial do partido PRA-JA Servir Angola, em Luanda, Serafim Simeão diz a sua formação política constata com muita preocupação a condição social em que está votada a maioria da população da capital do país, onde os cidadãos, segundo o político “estão totalmente abandonados pelas autoridades mormente pelo Governo Provincial”.
Redacção
Serafim Simeão constatou nesta terça-feira, 1 de Abril, as consequências
causadas pela chuva intensa que caiu à madrugada até ao meio da manhã de
terça-feira, onde viu de perto o clamor dos munícipes dos bairros periféricos
de Luanda.
“Trabalhamos com as comunidades de alguns municípios de Luanda para constar
in loco, as consequências trazidas depois das chuvas da madrugada desta
terça-feira, na capital do país”, disse o dirigente do PRA-JA, tendo ressaltado
que “o estado em que encontramos os cidadãos vítimas das enxurradas é de partir
a alma”.
Segundo Serafim Simeão, os cidadãos estão “totalmente abandonados pelas
autoridades mormente pelo governo Provincial de Luanda no que às visitas de
constatação diz respeito", sendo que “nem mesmo o administrador comunal
ousa em visitar para ver e informar aos seus superiores”.
O bairro Robaldina, interior do município da Estalagem, disse Serafim, a
população clama pela intervenção dos governantes para a inversão do quadro
“caótico”, onde as chuvas inundaram várias residências, ruas intransitáveis e
perda de bens incalculáveis.
De acordo com a população, “o último governante a visitar o interior do
bairro foi o ex-governador Aníbal Rocha, há 15 anos”, disseram os cidadãos do
bairro que clamavam por socorro durante a visita da delegação do PRA-JA Servir
Angola, encabeçada por Serafim Simeão.
“Quem não conhece o seu problema, não consegue o resolver”, lembrou a
máxima do líder do seu partido, Abel Chivukuvuku.
“É dentro deste espírito imbuído, que uma delegação do partido mais
Inclusivo de Angola em Luanda, liderada pelo seu titular Serafim Simeão,
visitou cidadãos nas periferias para ver, se compadecer com as dificuldades,
denunciar e advogar juntos as autoridades locais o grande problema que vivem as
comunidades nas periferias depois das chuvas”, reforçou.
O secretário do PRA-JA, em Luanda, anunciou que, em função da realidade
constatada, “vamos fazer um memorando ao Governo da Província de Luanda. Os
cidadãos agradeceram a nossa presença”, disse, para quem “uma ausência total
das autoridades naquelas circunscrições é um facto, logo, não motivações de
resolverem o que não conhecem”.
Entretanto, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) apontou a morte
de duas pessoas e o desaparecimento de uma pessoa, em Luanda, na sequência do
desabamento de uma parede, após as chuvas intensas que se registaram.
O SPCB refere ainda que a forte chuva afectou directamente mais de 14 mil
pessoas, inundou 2.771 habitações, destruiu três escolas e 28 residências e
danificou 10 viaturas e obrigou a interromper o fornecimento de eletricidade em
alguns pontos da cidade.
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